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Agronegócio

Inmet prevê seca e calor na maior parte do país, em janeiro

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A previsão climática do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aponta para um janeiro de 2024 com precipitações abaixo da média no Norte do país e em partes do Sul, assim como em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o que pode afetar ainda mais a safra de grãos 2023/24. O mês deverá ser marcado por escassez de chuvas, continuando a situação de déficit hídrico e intensificando a evapotranspiração em razão do calor.

Apesar do retorno das chuvas na segunda metade de dezembro, que beneficiou o Centro do Brasil ao elevar a umidade do solo, a região norte de Minas Gerais ainda enfrenta níveis críticos de água no solo, prejudicando as lavouras. No entanto, a expectativa de chuvas regulares em janeiro poderá ajudar na recuperação dos níveis de umidade, favorecendo as culturas que exigem mais água, especialmente em fases críticas de desenvolvimento.

Por outro lado, a Região Sul deve manter bons níveis de umidade no solo devido aos volumes de chuva esperados, embora a probabilidade de excesso hídrico seja menor. A diminuição das chuvas em relação aos meses anteriores pode ser positiva para a retomada da semeadura das culturas de primeira safra que estão atrasadas.

No que se refere às temperaturas, o Inmet prevê que estarão acima da média em quase todo o território brasileiro, superando os 25ºC. Regiões como o Norte, Centro-Oeste e Nordeste podem experimentar médias em torno de 30ºC. Enquanto isso, áreas como o centro-sul do Rio Grande do Sul, norte do Rio Grande do Norte e oeste do Paraná terão temperaturas próximas da média. Já no oeste do Espírito Santo, espera-se que as temperaturas fiquem um pouco abaixo da média.

A situação no Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é preocupante, onde a falta de chuvas nos meses de outubro e novembro manteve os níveis de umidade do solo baixos, comprometendo o início do ciclo das culturas de verão. A variação nas projeções de chuva indica que enquanto o Norte pode ter prejuízos na safra devido à seca, o excesso de precipitações no Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste pode favorecer a semeadura e o desenvolvimento das culturas nessas regiões.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Safra de algodão 24/25 deve crescer 8% e Brasil mantém liderança global

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A produção de algodão no Brasil para a safra 2024/2025 está projetada para crescer 8%, consolidando a posição do país como líder global nas exportações do produto. As primeiras estimativas, divulgadas pela Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e Derivados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), indicam uma produção de 3,97 milhões de toneladas de pluma, numa área de 2,14 milhões de hectares. Esses números são mais otimistas do que os divulgados anteriormente pela Conab, que previam uma produção de 3,68 milhões de toneladas.

Na safra 2023/2024, o Brasil registrou uma área total de 1,99 milhão de hectares, com produção de 3,68 milhões de toneladas de pluma e produtividade de 1848 quilos por hectare. Mato Grosso se manteve como o maior produtor nacional, seguido pela Bahia e Mato Grosso do Sul.

A oferta global de algodão, marcada por grandes safras no Brasil, Estados Unidos e Austrália, contrasta com uma demanda moderada, especialmente devido à redução das importações pela China, que no ciclo anterior representava 50% das exportações brasileiras e agora absorve apenas cerca de 20%. Isso desafia o setor a buscar novos mercados, como Índia e Egito.

No mercado interno, a demanda segue moderada, e a expectativa é de que o preço se mantenha estável, com possível queda no final do ano devido ao aumento da oferta. No entanto, a qualidade e o rendimento da safra têm sido positivos, trazendo otimismo para o setor. De acordo com as associações de produtores estaduais, a área plantada com algodão no país deverá ser cerca de 7,4% maior em relação ao ciclo 2023/2024, chegando a 2,14 milhões de hectares. Com uma produtividade projetada de 1859 quilos por hectare, a produção pode alcançar 3,97 milhões de toneladas, um crescimento aproximado de 8%.

Apesar do crescimento na produção, o setor enfrenta desafios significativos nas exportações. A crise econômica na Argentina, principal mercado para os produtos brasileiros, resultou em uma queda de 9,5% nas exportações de têxteis e confeccionados. Esse cenário exige que o setor busque novos mercados e estratégias para manter sua competitividade internacional.

A previsão de cortes de empregos no final do ano, devido à sazonalidade da produção, é uma preocupação adicional. No entanto, a geração de quase 25 mil novos empregos de janeiro a julho de 2024 demonstra a capacidade do setor de se adaptar e crescer, mesmo em um ambiente desafiador.

Fonte: Pensar Agro

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