O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu três alertas de “Perigo” para chuvas intensas nesta quinta-feira (11). Dois deles são para a região Norte e Centro-Oeste, e um é para Fortaleza (CE). As chuvas que causaram transtornos em Salvador nos últimos dias devem perder força. Na região Sudeste, o clima está estável, mas o céu pode apresentar muitas nuvens.
O mapa do Inmet mostra os alertas para esta quinta-feira (11). A mancha amarela indica “Perigo Potencial” para chuvas intensas, enquanto as laranjas indicam “Perigo”.
O alerta vermelho de “Grande Perigo” sobre a Bahia foi retirado pelo Inmet. No entanto, prevê-se que as chuvas continuem na área, incluindo a capital Salvador. Chuvas de até 50 mm/dia, com ventos entre 40 e 60 km/h, podem atingir essa porção do estado.
No Nordeste, há um alerta laranja para o litoral do Ceará e Rio Grande do Norte, indicando “Perigo” de chuvas intensas. Preveem-se chuvas entre 50 e 100 mm/dia, com ventos intensos (60-100 km/h) e riscos diversos. Fortaleza (CE) terá temperaturas entre 25ºC e 30ºC, com chuvas ao longo do dia.
Outros dois alertas laranjas estão sobre o Amapá e Mato Grosso, e um alerta amarelo é para praticamente todas as regiões do Brasil, exceto o Sudeste. No Sul, chuvas atingem o Rio Grande do Sul e Santa Catarina ao longo do dia, com queda nas temperaturas.
O Sudeste é a única região sem alertas do Inmet nesta quinta-feira (11). No Rio de Janeiro, o tempo está estável, com temperaturas entre 20ºC e 30ºC. Em Belo Horizonte, o dia será com céu encoberto e possibilidade de chuvas isoladas. Em São Paulo, o dia será nublado, sem chuva, com temperaturas entre 19ºC e 29ºC. No Espírito Santo, há possibilidade de pancadas isoladas, com temperaturas mais altas. Em Vitória, a mínima será de 25ºC e máxima de 32ºC.
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Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.