O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas de “Perigo” e “Perigo Potencial” devido às chuvas intensas esperadas para esta terça-feira (5). As regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste serão afetadas. Apesar disso, mesmo o Rio de Janeiro e São Paulo, que não estão sob alerta, também terão chuva.
A mancha laranja, indicando perigo, foi emitida pelo Inmet devido à expectativa de fortes chuvas. Válida até às 10h de terça (5), espera-se ventos de até 100 km/h, risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas.
Em caso de rajadas de vento, evite se abrigar debaixo de árvores, recomenda o órgão.
Além disso, foram emitidos avisos de ‘perigo potencial’, correspondentes à mancha amarela. Prevê-se chuvas entre 20 e 30 mm/h, ventos intensos, baixo risco de corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e descargas elétricas. Válido até as 10h de terça-feira (5) e sexta-feira (8). Na Região Norte, são previstas pancadas de chuva ao longo da semana, principalmente no Amazonas, Pará, sul de Roraima e norte de Tocantins, podendo ser acompanhadas de raios, rajadas de vento e trovoadas. No Nordeste, prevê-se chuva forte no centro-norte da região. Nas demais áreas, chuvas isoladas em menores acumulados.
Sudeste e Centro-Oeste terão chuvas maiores que 70,0 mm, especialmente no centro-sul de Minas Gerais, noroeste de São Paulo, Rio de Janeiro, sul do Espírito Santo e Goiás, com possibilidade de raios, rajadas de vento e trovoadas, devido à convergência de umidade. Para esta terça-feira (5), São Paulo e Rio de Janeiro terão chuvas isoladas e trovoadas à tarde, com temperaturas entre 32°C e 21°C em SP e máxima de 38°C e mínima de 20°C no Rio de Janeiro.
No Sul do país, a semana começa com chuvas no nordeste do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e oeste do Paraná, podendo ultrapassar os 70,0 mm. Em outras áreas, chuvas em menor quantidade.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.