O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em uma mensagem aos cidadãos nesta quarta-feira (20) que o país se prepara para a incursão terrestre em Rafah.
“Enquanto nos apressamos para entrar em Rafah, e será preciso algum tempo, continuamos operando com força no centro e no sul de Gaza”, disse, a respeito de sua conversa com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
“Quero que saibam que já aprovei os planos operacionais do exército sobre Rafah e em breve aprovaremos os planos de evacuação da população civil da zona de combates”, acrescentou.
A medida é amplamente criticada pela comunidade internacional, já que a área está superlotada de civis desde o início da operação militar, e faz fronteira com o Egito, limitando as possibilidades de evacuação. O governo do país judeu, porém, sustenta que é a única via para vencer a guerra.
O oficial do Hamas Osama Hamdan afirmou em uma coletiva de imprensa que as respostas de Israel às propostas do grupo fundamentalista islâmico para um cessar-fogo, em meio às negociações que acontecem no Catar, foram “em termos gerais, negativas”.
Ele disse que o governo “não responde às solicitações e, de fato, retirou as liberações que havia concedido aos mediadores”.
No último domingo (17), o Gabinete de Segurança de Israel deliberou enviar uma comissão de alto nível com um mandato geral para negociar em determinados assuntos, mas com limites específicos pré-estabelecidos.
Fontes citavam planos de um cessar-fogo temporário de algumas semanas, com troca de reféns por presos palestinos em Israel.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.