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MUNDO

Inflação na Venezuela desacelera; eleitores não conseguem pagar contas

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O governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que busca a reeleição no domingo, teve algum sucesso na contenção da inflação que já foi altíssima, mas os trabalhadores dizem que seus salários não têm acompanhado os altos preços dos alimentos e de outros produtos.

Isso, combinado com uma frustração geral após anos de mal-estar econômico, pode esfriar o apoio a Maduro e ajudar a trazer votos para o candidato da coalizão de oposição, Edmundo González, disseram eleitores e analistas.

A Venezuela sofreu uma hiperinflação de seis dígitos por cerca de quatro anos, com o indicador atingindo o patamar de 130.000%, corroendo a poupança e tornando escassos os suprimentos básicos.

Mas a inflação anual caiu para cerca de 50% no último ano, à medida que o governo restringiu o crédito, manteve a taxa de câmbio estável e reduziu os gastos públicos.

“Desaceleramos (a inflação) com as políticas corretas”, disse Maduro — que está no poder desde 2013 — este mês, quando foram publicados números que mostravam que a inflação mensal em junho foi de 1%.

A última vez que uma alta da inflação esteve tão baixa foi em julho de 2012.

Mas muitas pessoas no país ainda estão lutando para sobreviver e algumas lamentaram que não tenha havido o habitual aumento nos salários do setor público visto em anos eleitorais anteriores.

“Com a eleição, o poder de compra não mudou em nada. Os preços sobem”, disse Oscar Reyes, um trabalhador aposentado do setor público cuja pensão é de cerca de 100 dólares por mês, enquanto fazia compras em um mercado de Caracas.

Os aumentos em sua renda foram mínimos, disse ele. “Compramos muito pouco, porque também temos que pagar os serviços públicos.”

Devido aos aumentos anteriores, as reduções atuais da inflação às vezes não são visíveis para o consumidor médio, dizem os analistas.

“A inflação pode cair para zero, mas se você ganha 200 dólares e a alimentação básica para um mês custa 500 dólares, há uma lacuna”, disse o economista Asdrubal Oliveros, diretor da empresa de consultoria Ecoanalítica. “As pessoas não veem a inflação (mais baixa) como algo positivo.”

O Ministério das Comunicações e o banco central venezuelano não responderam aos pedidos de comentários.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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