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MUNDO

‘Inferno está se instalando’, diz líder da agência da ONU em Gaza

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Destruição na área de Al Remal em Gaza causada pelos ataques aéreos israelenses
Marwan Sawwaf/ Alef Multimedia/ Oxfam – 14/10/2023

Destruição na área de Al Remal em Gaza causada pelos ataques aéreos israelenses

O comissário-geral da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), Phlilippe Lazzarini, afirmou que “o inferno está se instalando” na Faixa de Gaza. “A realidade hoje em Gaza é que não resta muita humanidade e o inferno está se instalando”, disse ele, em artigo publicado no jornal britânico The Guardian nesta quinta-feira (26).

Segundo ele, “a história vai nos julgar se não houver um cessar-fogo em Gaza”. “As gerações futuras saberão que assistimos ao desenrolar desta tragédia humana nas redes sociais e nos canais de notícias. Não poderemos dizer que não sabíamos. A história perguntará por que o mundo não teve a coragem de agir de forma decisiva e acabar com este inferno na Terra”, escreveu Lazzarini.

Em relatório de guerra divulgado nesta quinta-feira, a UNRWA afirma que os abrigos da agência na Faixa de Gaza estão em superlotação, e que a situação causa uma “preocupação séria”. “Alguns abrigos acolhem atualmente 10 a 12 vezes mais pessoas do que a capacidade prevista”, diz o documento.

Nesta quarta-feira (25), a diretora de comunicação da UNRWA, Juliette Touma, havia dito à Sky News que se combustível não entrasse em Gaza ontem, os funcionários da agência teriam “de tomar algumas decisões muito difíceis amanhã de manhã [hoje] que nenhum trabalhador humanitário deveria ser forçado a tomar”.

Desde o início da guerra, Gaza está sob um cerco total imposto por Israel, sem acesso a alimento, água, combustível, medicamentos e eletricidade. No último final de semana, alguns comboios entraram na região com ajuda humanitária , mas as agências afirmam que a quantidade é insuficiente. Segundo a Oxfam, a região está tendo acesso a apenas 2% da quantidade habitual de alimento.

Além disso, não foi permitida a entrada de combustível em Gaza, o que impede que trabalhadores humanitárias distribuam a ajuda que conseguiu chegar à região. Sem eletricidade, o combustível também é fundamental para manter o funcionamento de geradores em hospitais.

No artigo publicado no Guardian, Lazzarini disse que “20 caminhões com alimentos e medicamentos são uma gota no oceano para as necessidades de mais de 2 milhões de civis”. “Sem combustível, não haverá resposta humanitária, nem a ajuda chegará às pessoas necessitadas, nem energia para os hospitais, nem água, nem pão”, completou.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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