A Marinha da Índia informou nesta sexta-feira (05) que resgatou a tripulação do navio cargueiro, que havia sofrido uma tentativa de sequestro no Mar da Arábia na última quinta-feira (04). O navio transportava minério de ferro do Brasil, e possuia uma tripulação formada por 21 pessoas.
Segundo as autoridades indianas, o graneleiro MV Lila Norfolk, de bandeira liberiana, foi resgatado menos de um dia após o alerta. Ele havia sido alvo de sequestradores a cerca de 460 milhas náuticas (850 km) da Somália.
De acordo com o relatório recebido pela agência UK Maritime Trade Operations, o cargueiro foi surpreendido com seis pessoas armadas. A tripulação então se escondeu na cidadela do navio, um espaço equipado com meios de comunicação e suprimentos para se proteger de piratas.
Todos os 21 tripulantes foram retirados da embarcação. 15 deles eram indianos. A Marinha ainda informou que um navio de guerra foi destacado para ajudar na restauração da energia para que a embarcação retomasse a viagem.
Os dados do terminal da LSEG — uma empresa de infraestrutura de mercados internacionais — mostram que o navio saiu de Açu, no norte do Rio de Janeiro, com destino a Khalifa bin Salman, no Bahrein.
O resgate foi documentado e publicado nas redes sociais.
#IndianNavy ’s Swift Response to the Hijacking Attempt of MV Lila Norfolk in the North Arabian Sea. All 21 crew (incl #15Indians ) onboard safely evacuated from the citadel.
Sanitisation by MARCOs has confirmed absence of the hijackers.
No post, a Marinha disse: “A tentativa de sequestro pelos piratas foi provavelmente abandonada com o aviso vigoroso da Marinha indiana, aeronave de patrulha marítima, de interceptação por um navio de guerra da Marinha indiana”.
Os recentes ataques na região motivaram a Marinha indiana aumentar a vigilância. Desde dezembro de 2023, estão sendo registrados tentativas de sequestros de navios no Golfo de Áden e no Mar da Arábia.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.