Nesta terça-feira (4), uma avalanche atingiu a região dos Himalaias , resultando na morte de sete turistas e deixando outras pessoas presas e desaparecidas no local, de acordo com informações do Exército indiano .
O incidente aconteceu no estado de Sikkim , próximo à passagem montanhosa que dá acesso à região chinesa do Tibete .
Segundo o Exército, cerca de cinco veículos , que transportavam até 30 turistas , ficaram presos sob a neve quando a avalanche ocorreu. Até o momento, ainda não se sabe quantas pessoas continuam presas no local.
Das 17 pessoas resgatadas , oito estão em estado crítico e foram encaminhadas para um hospital.
As operações de resgate continuam em andamento e imagens divulgadas pelo Ministério da Defesa da Índia mostram equipes de resgate cavando com pás perto de uma cachoeira.
Máquinas pesadas amarelas também estão sendo utilizadas para limpar a neve deixada pela avalanche.
Outros 350 turistas e 80 veículos foram resgatados depois que a neve foi removida da estrada.
Região de montanhas
Sikkim é uma região muito visitada por turistas, que vão em busca do “Esplendor Místico” da região, localizada abaixo do Monte Khangchendzonga , a terceira montanha mais alta do mundo.
Nathu La , a passagem onde ocorreu a avalanche, é um importante ponto de peregrinação para o Monte Kailash, na China, considerada uma das peregrinações mais sagradas do hinduísmo .
A fronteira de 3.500 km entre a Índia e a China é disputada desde a década de 1950 e ambos os países têm investido em melhorias nas estradas e ferrovias em regiões remotas.
No entanto, avalanches e inundações repentinas no Himalaia são comuns durante o verão e os meses de monções, quando a neve derrete e as fortes chuvas se combinam.
Em junho de 2013, chuvas recordes de monção no estado de Uttarakhand, no norte do Himalaia, causaram inundações devastadoras que mataram cerca de 6.000 pessoas, um dos piores desastres naturais a ocorrer no país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.