“O número vai subir significativamente. Pode chegar a dobrar nos próximos 10 dias”, disse o governador do estado, Josh Green, à CNN .
Socorristas seguem vasculhando as áreas incineradas, com o apoio de cães farejadores, em busca de vítimas.
Segundo o governador, as equipes têm encontrado entre 10 e 20 corpos a cada dia, e uma grande área de buscas ainda está inexplorada.
O número de desaparecidos segue em torno de 1,3 mil, mas as autoridades ressaltaram que problemas na comunicação estão dificultando o contato de quem fugiu da área atingida.
“Nossos corações se partirão irreparavelmente se isso significar que tantos morreram. Nenhum de nós acredita nisso, mas estamos preparados para muitas histórias trágicas”, disse Josh Green à CBS .
A cidade de Lahaina, principal área atingida, que já foi a capital havaiana no início do século XIX, tinha cerca de 12 mil habitantes e era uma área turística, cheia de ruas de comércio e restaurantes.
“Agora não há nada para ver além da devastação total”, disse Green, após uma série de visitas aos escombros.
A intensidade do fogo e a escala da destruição têm dificultado a identificação dos corpos encontrados, e a polícia local pediu que pessoas com familiares desaparecidos forneçam amostras de DNA para tentar acelerar o processo.
“É um incêndio incrivelmente devastador, e as condições são extraordinariamente difíceis de se trabalhar”, disse o gerente da Agência Federal de Gestão de Emergências (Fema) dos EUA, Jeremy Greenberg, em uma coletiva de imprensa.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.