Incêndios florestais que atingem o Chile nos últimos dias já deixaram 51 mortos, segundo o Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred).
Antes, o número de vítimas era 40, de acordo com o presidente do Chile, Gabriel Boric. Ele também havia informado que outras seis pessoas estavam em hospitais por queimaduras.
“Dadas as condições da tragédia, o número de vítimas certamente aumentará nas próximas horas”, disse Boric.
O Chile combate grandes incêndios florestais desde 2017, quando as chamas atingiram áreas povoadas de Valparaíso e regiões próximas.
🇨🇱 CATÁSTROFE NO CHILE 🇨🇱
Bombeiros da 5ª Região do Chile percebem que há pessoas presas dentro de veículos civis que queimam enquanto passam por um dos incêndios florestais em uma rodovia. By: O Informante pic.twitter.com/brV36FYIbW
No sábado (3), as áreas de Viña del Mar e Valparaíso foram as mais afetadas. O fogo avançou sobre áreas residenciais, industriais e comerciais. Até às 22h de ontem, 37 incêndios florestais ainda estão sendo combatidos, enquanto 46 já foram controlados.
Em El Olivar, as chamas foram espalhadas pelo vento, o que resultou em casas incendiadas e explosões de carros.
04.02.24 Chile .. incêndios florestais no Chile. Várias regiões há evacuação em grande escala. O incêndio atingiu grandes cidades, como Viña del Mar. Até agora 46 pessoas morreram. O fogo consumiu mais de 40 mil hectares. Foi declarado estado de emergência no país. pic.twitter.com/TD8KJJktQ0
O Senapred informou ainda que muitas moradias foram danificadas, sendo 70% delas partes de lotes e 30% de habitações. Ademais, 15 abrigos foram montados e, até ontem, havia 1.600 pessoas neles.
Segundo a ministra do Interior chilena, Carolina Tohá, há danos em pelo menos 1.100 casas.
“Provavelmente será a situação de emergência, após o terremoto de 2010, que provocou mais vítimas no Chile nos últimos tempos”, afirmou Tohá na noite do sábado (3).
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.