Pelo menos 46 pessoas morreram e 75 ficaram feridas após incêndio de grandes proporções atingir um shopping em Dhaka, capital de Bangladesh, na noite desta quinta-feira (29).
De acordo com o ministro da Saúde, Samanta Lal Sen, o fogo se alastrou pelo centro comercial Green Cozy Cottage, um prédio de seis andares, e envolveu principalmente um restaurante – onde muitas famílias com crianças jantavam.
Os hospitais receberam 22 pessoas com queimaduras, disse o ministro. “Todas as 22 pessoas estão em estado crítico”, afirmou Sen, após uma visita ao Dhaka Medical College Hospital.
Autoridades do Corpo de Bombeiros apontam que a provável causa do incêndio pode ser um vazamento de gás ou um fogão. Foi necessário um esforço de mais de 2 horas para apagar o fogo.
A primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, manifestou choque e tristeza com o ocorrido, pedindo tratamento rápido para os feridos.
Além disso, ela solicitou a conformidade com as normas e regulamentos de construção, que abrangem requisitos cruciais de segurança, como saídas de emergência e sistemas de ventilação, de forma a prevenir tragédias semelhantes no futuro.
Ao menos 5 incêndios ocorrem por dia em Dhaka
A tragédia desta quinta é o mais recente de uma longa lista de incêndios em cidades do país do Sudeste Asiático nas últimas décadas. A maioria desses incidentes ocorre em ambientes de trabalho superlotados, como mercados movimentados ou fábricas.
Segundo dados divulgados pelo Governo do Bangladesh em novembro, Dhaka, que é uma das áreas urbanas mais povoadas do mundo, registra aproximadamente cinco incêndios por dia. Geralmente, as causas desses incêndios são atribuídas à negligência das medidas de segurança por parte dos proprietários dos edifícios e dos operadores econômicos.
Estima-se que, desde 2013, incêndios em prédios superlotados em cidades na região de Bangladesh causaram a morte de mais de 1.300 pessoas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.