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Incêndio em escola da Guiana pode ter sido intencional, diz polícia

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Aviões foram mandados da capital, Georgetown, para resgatar as crianças
Reprodução / Redes Sociais

Aviões foram mandados da capital, Georgetown, para resgatar as crianças

O incêndio que deixou ao menos 19 mortos no dormitório de uma escola em Mahdia, na região central da Guiana, na madrugada dessa segunda-feira (22), pode ter sido intencional, informaram as autoridades.

Investigações preliminares sugerem que o incêndio “foi iniciado de forma maliciosa”, afirmou o comissário de polícia da Guiana Clifton Hicken durante coletiva de imprensa com o presidente do país, Irfaan Ali. O mandatário declarou três dias de luto nacional após o ocorrido.

Hicken afirmou, no entanto, que os possíveis culpados não foram determinados. À agência de notícias AFP , o comissário disse que espera resultados das investigações nas próximas 48 horas. De acordo com ele, serão feitos testes de DNA nos corpos e pelo menos seis autópsias já foram realizadas.

O incêndio foi registrado no dormitório feminino da residência estudantil.

“Continuaremos ao lado deles e os apoiaremos neste momento tão difícil”, afirmou Irfaan Ali aos familiares das vítimas. “Esta é uma grande catástrofe. É terrível, doloroso.”

“Quatorze jovens morreram no local, enquanto cinco morreram no hospital distrital de Mahdia”, disse o corpo de bombeiros em comunicado nessa segunda. Inicialmente, o governo relatou 20 mortos.

Segundo o documento, seis feridos “foram transportados de avião para Georgetown”, enquanto “cinco outros permanecem hospitalizados em Mahdia e outros dez estão sob observação”. O texto afirma que os bombeiros conseguiram “salvar cerca de vinte estudantes” após perfurar a parede do edifício que tinha janelas com grades de segurança.

Conforme as autoridades de saúde, 17 jovens permaneciam internados no até o final da tarde de ontem.

De acordo com a AFP , 56 estudantes estavam na residência no momento do incêndio, mas, inicialmente, havia sido relatado que tinham 63.

No local, viviam jovens com idades de 11 a 17 anos. O prédio foi completamente destruído pelas chamas após o telhado desabar. Somente as paredes ficaram de pé.

Em Chenapau, uma cidade próxima de onde são algumas das vítimas, um grupo de pessoas fez uma manifestação após o ocorrido, pedindo uma “compensação pelas perdas”. “As grades das janelas e das portas são para os presos”, dizia uma das placas.

“A dor absoluta, a agonia, o trauma (…) Quem será o responsável? O que vamos dizer aos pais?”, questionou o ativista Michael McGarrell.

Ele disse ter perdido duas sobrinhas no incêndio e que tem outros três familiares internados.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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