Um incêndio eclodiu nesta quinta-feira (11) na torre da catedral de Notre Dame na cidade de Rouen, no norte da França, disse o prefeito. Uma coluna de fumaça subiu no edifício gótico.
A “origem do incêndio é desconhecida neste momento”, postou o prefeito Nicolas Mayer-Rossignol no X, acrescentando que “todos os recursos públicos estão mobilizados” para combater o incêndio.
O serviço de bombeiros local disse que o alarme foi disparado por volta do meio-dia (7h de Brasília), e que 33 veículos e 63 bombeiros estavam no local.
“O incêndio começou na ponta da torre, que não é feita de madeira, mas sim de metal”, disse à AFP a prefeitura do departamento de Sena-Marítimo.
O monumento está “atualmente em obras de restauração”, acrescentou.
Não ficou imediatamente claro se a moldura de madeira da torre estava em chamas.
O incêndio na estrutura de madeira do telhado esteve por trás dos enormes danos de 2019 na mundialmente famosa catedral de Notre Dame, em Paris, onde os reparos só agora estão quase concluídos .
A catedral de Nossa Senhora da Assunção foi evacuada e um perímetro de segurança montado, informou a prefeitura.
As pessoas deveriam “ficar longe para dar espaço para as equipes de emergência trabalharem”, acrescentou.
A construção da catedral de Rouen começou no século XII, segundo o seu site, com obras que duraram vários séculos até atingir a forma atual.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.