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Economia

Imposto de Renda: quais os erros mais comuns que levam à malha fina?

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Declaração do Imposto de Renda deve ser entregue até esta quarta-feira, 31 de maio
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Declaração do Imposto de Renda deve ser entregue até esta quarta-feira, 31 de maio

O prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) termina nesta quarta-feira (31) . Para ser obrigado a declarar, basta se enquadrar em uma ou mais das seguintes situações:

  • Recebeu rendimentos acima de R$ 28.559,70 no ano de 2022;
  • Teve receita bruta anual na atividade rural acima de R$ 142.798,50;
  • Teve a posse ou a propriedade, em 31 de dezembro de 2022, de bens ou direitos acima de R$ 300 mil;
  • Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito ao imposto;
  • Realizou operações em bolsas de valores acima de R$ 40 mil;
  • Passou à condição de residente no Brasil, em qualquer mês, e nessa condição se encontrava em 31 de dezembro de 2022.

Precisa declarar por algum desses motivos? Então confira dicas para não cair na malha fina :

  • Organize e reúna todos os documentos: Antes de iniciar o preenchimento da declaração, certifique-se de ter em mãos todos os documentos necessários , como comprovantes de rendimentos, recibos de despesas médicas e comprovantes de pagamentos de escolas e universidades. Uma organização prévia facilitará o processo e reduzirá a chance de erros;
  • Informe corretamente todos os rendimentos: É crucial declarar todos os rendimentos recebidos ao longo do ano, como salários, aposentadorias, aluguéis, pensões e rendimentos provenientes de investimentos. Não deixe de incluir nenhuma fonte de renda na declaração;
  • Atente-se às deduções permitidas: Conheça todas as deduções permitidas pela legislação, como despesas médicas, educacionais, com dependentes, entre outras. Certifique-se de que todas as despesas informadas estejam de acordo com os critérios estabelecidos pela Receita Federal;
  • Esteja atento aos valores declarados: Evite divergências entre os valores informados na sua declaração e os valores declarados por fontes pagadoras, como empregadores e instituições financeiras. A Receita Federal cruza essas informações, e inconsistências podem levar à malha fina;
  • Tenha cuidado com dependentes: Ao incluir dependentes na declaração, certifique-se de informar corretamente seus dados pessoais, como nome completo e CPF. Além disso, verifique se você realmente possui o direito legal de considerá-los como dependentes;
  • Declare seus bens e direitos corretamente: Ao informar bens, como imóveis e veículos, forneça todos os detalhes corretamente, como valor, data de aquisição e forma de aquisição. Qualquer discrepância nessas informações pode gerar atenção indesejada da Receita Federal;
  • Faça uma revisão cuidadosa: Antes de enviar a declaração, revise todas as informações preenchidas, verificando possíveis erros de digitação, omissões ou valores incorretos. Uma revisão cuidadosa diminui as chances de problemas futuros;
  • Se necessário, busque auxílio profissional: Se você tiver dúvidas complexas ou situações específicas em sua declaração, não hesite em procurar a orientação de um contador. Eles estão preparados para auxiliar e garantir que sua declaração esteja de acordo com as normas vigentes.

Novidades deste ano

A declaração deste ano tem novidades relativas à restituição. Quem optar por receber a restituição via Pix ou usar a declaração pré-preenchida receberá o valor mais rapidamente, sempre respeitando as prioridades legais. Em relação ao Pix, no entanto, a novidade só vale para quem declarar a chave do tipo Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) no campo de pagamento da restituição.

Declaração pré-preenchida

A Receita dará prioridade ao pagamento das restituições de contribuintes que adotarem o modelo pré-preenchido, ou que optarem por receber a restituição via Pix.

Um dos motivos para o incentivo, inclusive, é porque a declaração pré-preenchida diminui consideravelmente a chance de cair na malha fina.

Caiu na malha fina? Veja o que fazer aqui

Fonte: Economia

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Economia

Brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bi de valores a receber

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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 8,56 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de julho, divulgou nesta sexta-feira (6) o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 7,67 bilhões, de um total de R$ 16,23 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.

As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de julho, 22.201.251 correntistas haviam resgatado valores. Apesar de a marca ter ultrapassado os 22 milhões, isso representa apenas 32,8% do total de 67.691.066 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.

Entre os que já retiraram valores, 20.607.621 são pessoas físicas e 1.593.630, pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 41.878.403 são pessoas físicas e 3.611.412, pessoas jurídicas.

A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque tem direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 63,01% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,32% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 9,88% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.

Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março de 2023, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em julho, foram retirados R$ 280 milhões, alta em relação ao mês anterior, quando tinham sido resgatados R$ 270 milhões.

Melhorias

A atual fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Expansão

Desde a última terça-feira (3), o BC permite que empresas encerradas consultem valores no SVR. O resgate, no entanto, não pode ser feito pelo sistema, com o representante legal da empresa encerrada enviando a documentação necessária para a instituição financeira.

Como a empresa com CNPJ inativo não tem certificado digital, o acesso não era possível antes. Isso porque as consultas ao SVR são feitas exclusivamente por meio da conta Gov.br.

Agora o representante legal pode entrar no SVR com a conta pessoal Gov.br (do tipo ouro ou prata) e assinar um termo de responsabilidade para consultar os valores. A solução aplicada é semelhante ao acesso para a consulta de valores de pessoas falecidas.

Fontes de recursos

No ano passado, foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Fonte: EBC Economia

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