Os deputados do Partido Republicano, nos Estados Unidos, abriram o inquérito de impeachment contra o presidente do país, Joe Biden , nesta quinta-feira (28), fazendo as primeiras acusações no processo. A argumentação inicial dos parlamentares tinha como foco pagamentos recebidos por membros da família do presidente, que teriam vindo de fora do país. Entretanto, os parlamentares não mostraram quaisquer provas de um possível beneficiamento pessoal de Biden nas acusações.
O Comitê de Supervisão da Câmara dos Deputados dos EUA realizou a primeira audiência de impeachment como forma de revisar as evidências do processo, que foram reunidas pelos deputados do Partido Republicano. As acusações principais são relacionadas aos empreendimentos comerciais estrangeiros de Hunter Biden, filho do presidente . Segundo os parlamentares, os membros da família do chefe do Executivo estariam vendendo acesso ao poder.
O presidente do Comitê, James Comer, disso que “o povo norte-americano exige responsabilização por esta cultura de corrupção”, afirmando que Biden teria mentido sobre os negócios que os membros da família possuem, além de que ele não teria isolado os familiares das funções oficiais.
Em contrapartida, os deputados do Partido Democrata dizem que diversas testemunhas independentes afirmam que não há quaisquer provas de um possível envolvimento de Biden e beneficiamento por meio dos supostos pagamentos. Além disso, eles ressaltam que o presidente não teve um comportamento impróprio enquanto atuava como vice entre 2009 e 2017. O mesmo é dito pela Casa Branca, que rejeitou a investigação por ter como motivação, uma disputa política.
Na audiência, Jamie Raskie, deputado Democrata e destaque no colegiado, disse que “se os republicanos tivessem uma arma fumegante ou mesmo uma pistola de água pingando, eles a apresentariam hoje”, reiterando que eles “não têm nada”.
Joe Biden está em campanha para reeleição. A expectativa é que seja uma disputa de revanche contra o ex-presidente Donald Trump, que atualmente está respondendo em quatro julgamentos criminais, além de uma série de acusações . Dentre elas está o de tentar mudar os resultados das eleições de 2020 , ano em que perdeu para Biden. Trump é um dos grandes nomes que pedem pelo impeachment do atual presidente.
Segundo os Republicanos, A família Biden teriam lucrado com políticas que haviam sido adotadas pelo presidente durante seu mandato como vice, no governo de Barack Obama. Além disso, eles acusam que o Departamento de Justiça teria interferido em uma investigação fiscal contra Hunter .
Mesmo que consiga votos o suficiente na Câmara dos Deputados, o impeachment de Biden é bem improvável de ser aceito no Senado, pois os democratas possuem 51 dos 100 senadores.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.