Uma disputa por apartamento de luxo em Hong Kong , avaliado em R$ 47,5 milhões, pode ter sido o motivo do assassinato da influenciadora digital Abby Choi , de 28 anos. A suspeita é que o ex-marido da modelo, Alex Kwong e a família dele estavam querendo o imóvel, que foi comprado por ela, mas estava registrado no nome do ex-sogro, Kwong Kau.
Abby Choi desapareceu no último dia 21, quando saiu para buscar a filha na escola. No dia 25, a polícia encontrou pedaços do corpo da influenciadora em uma casa. Segundo o jornal local, The Standard, restos do corpo da mulher foram encontrados dentro da geladeira e de panelas. Fontes disseram ainda ao veículo que algumas partes foram fervidas, incluindo a cabeça.
Segundo testemunhas, a modelo sustentava a família do ex-marido há anos e desejava vender o apartamento, o que gerou o conflito. Por isso, apesar de ter um novo relacionamento que não foi registrado oficialmente, a família do ex-marido pensou que as filhas do casal seriam as únicas herdeiras das propriedades de Abby.
O assassinato
A unidade criminal regional de Kowloon West disse que a influenciadora sofreu um ferimento fatal no lado direito do crânio de Choi, possivelmente causado por um objeto duro.
Ao sair de casa para buscar a filha, Alex entrou no carro e a estrangulou, deixando-a inconsciente enquanto a conduzia para o local onde a polícia encontraria partes do corpo.
Ainda, na residência onde a modelo foi deixada, foram encontrados um moedor de carne, uma serra elétrica, capas de chuva e luvas.
Presos pelo crime
O ex-sogro, a ex-sogra, o ex-marido e o ex-cunhado da modelo foram presos acusados do assassinato . A mãe de Alex Kwong foi acusada de obstrução da justiça por destruir provas e não por participação direta. Os quatro foram detidos sem o direito de pagar fiança.
Ao tentar fugir da polícia, Alex carregava 500 mil dólares de Hong Kong em espécie (cerca de R$ 330 mil) e relógios de luxo avaliados em R$ 2,6 milhões.
Um quinto suspeito ligado ao ex-sogro de Abby também foi preso por “colaborar com criminosos”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.