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Agronegócio

Imea diz que produtividade da soja em Mato Grosso deve cair mais de 15%

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O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) revelou uma realidade desafiadora para os agricultores do estado. De acordo com os dados apresentados, os primeiros resultados indicam uma produtividade consideravelmente inferior em comparação com as temporadas anteriores.

A projeção para a produtividade no estado foi revisada para 52,81 sacas por hectare, o que representa uma queda de 15,23% em relação à safra anterior e 1,44% em comparação com a estimativa prévia.

O IMEA aponta a escassez de chuvas durante o período crucial de desenvolvimento das áreas com soja de ciclos precoce e médio como principal responsável por esse cenário adverso.

A falta de umidade impactou negativamente o crescimento da oleaginosa, resultando no encurtamento do estágio de crescimento das plantas. Como consequência, houve uma diminuição no potencial reprodutivo, com queda de flores durante o período vegetativo e uma reduzida quantidade de vagens por planta.

No boletim semanal da soja em Mato Grosso, o IMEA enfatiza que, mesmo mantendo a área cultivada, a redução na produtividade terá um impacto significativo na produção estimada para a safra 2023/24.

A projeção atual é de 38,44 milhões de toneladas, representando uma queda de 15,17% em relação à safra passada e uma diminuição de 1,44% em comparação com a estimativa anterior.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Perspectiva de aumento na área de arroz e feijão na safra 24/25

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Em meio aos desafios climáticos que se apresentam a cada nova safra, arroz e feijão devem apresentar novo crescimento no volume a ser colhido no ciclo 2024/2025. A alta é influenciada pela ligeira recuperação na área plantada dos dois principais produtos de consumo dos brasileiros, como mostra a 12ª edição das Perspectivas para a Agropecuária. A publicação, divulgada nesta terça-feira (17) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Banco do Brasil (BB), aponta ainda que a produção de grãos na temporada 2024/2025 tem potencial para atingir 326,9 milhões de toneladas, o que seria um novo recorde na série histórica.

De acordo com a análise da Conab, a projeção é de um incremento na área destinada ao arroz na temporada 2024/2025 mais intenso do que o identificado na safra 2023/2024. Os preços e a rentabilidade da cultura encontram-se em um dos melhores patamares históricos para o produtor. Com isso, a perspectiva é de uma alta expressiva de 11,1% na área destinada para o grão, e uma produção que deve ficar em torno de 12,1 milhões de toneladas, recuperando o volume obtido na safra 2017/2018. Para a safra de 2024/2025, a perspectiva de maior disponibilidade interna do grão, aliada à demanda aquecida do mercado internacional pelo arroz brasileiro, e a projeção de arrefecimento dos preços internos, abre espaço para um possível aumento das exportações do produto, que podem chegar a 2,0 milhões de toneladas.

Dupla do arroz no prato dos brasileiros, o feijão também tende a apresentar aumento na área no próximo ciclo. Projeta-se um incremento de 1,2% em relação a 2023/2024. Como a produtividade das lavouras tende a apresentar ligeira queda, a colheita da leguminosa deverá se manter dentro de uma estabilidade próxima a 3,28 milhões de toneladas, a maior desde 2016/2017. Com isso, a produção segue ajustada à demanda e deverá continuar proporcionando boa rentabilidade ao produtor.

A Conab também prevê um novo aumento para a área destinada à cultura do algodão, podendo chegar a 2 milhões de hectares, elevação de 3,2% em relação à safra 2023/2024. Na região do Matopiba, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, é onde se espera o maior crescimento em termos proporcionais. Os produtores têm investido na fibra, uma vez que o produto apresenta boa rentabilidade em relação a outros grãos, grande facilidade de comercialização antecipada e excelente competitividade em termos de preço e de qualidade da pluma brasileira no mercado internacional. Esses fatores influenciam na expectativa de produção da temporada 2024/2025, quando se espera uma colheita de 3,68 milhões de toneladas apenas da pluma.

Fonte: Pensar Agro

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