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MATO GROSSO

Imagens de câmeras do Vigia Mais levam à prisão de suspeito de homicídio em Alto Paraguai

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Imagens de câmeras do programa Vigia Mais MT, do Governo do Estado, levaram à prisão de um homem, de 36 anos, por envolvimento no homicídio de Matheus Silva Ormond, de 23 anos, em Alto Paraguai (218 km de Cuiabá).

O crime aconteceu na tarde de segunda-feira (16.09), área central da cidade. Poucas horas depois, a partir de denúncias de moradores informando as características físicas dos suspeitos, policiais do Núcleo de Polícia Militar de Nova Marilândia, unidade do 9ª Companhia de PM de Diamantino, usaram as câmeras do Vigia Mais em uma combinação de buscas virtuais com rondas veiculares até efetuar a prisão.

Os policiais prenderam o suspeito na Rua Barão de Melgaço, área central de Alto Paraguai, em uma região próxima ao local do crime. Ele cumpria regime de liberdade condicional, concedida pelo Poder Judiciário sob uso de tornozeleira eletrônica, porém o equipamento estava deligado.

O suspeito foi preso em flagrante delito e conduzido à Delegacia de Polícia de Diamantino. Os policiais continuam fazendo buscas na tentativa de prender o segundo envolvido. As imagens do Vigia Mais foram entregues na delegacia juntamente com o preso.

Em Alto Paraguai, município com cerca de oito mil habitantes, foram instaladas 24 câmeras do Vigia Mais MT, cedidas gratuitamente pelo Governo do Estado, por meio de parceria firmada com a Secretaria de Segurança Pública (Sesp-MT).

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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