Foi realizada nos dias 10 e 11 de junho, na sede da OAB /DF na Asa Norte, a III Conferência Distrital da Mulher Advogada. O evento contou com a presença da atriz, modelo, empresária e ativista Luiza Brunet como palestrante no painel ‘Empreendedorismo e Sucesso’.
Luiza que é engajada nas pautas femininas reforçou a importância de falar desde cedo sobre as violências sofridas pelas mulheres para identificar as violações de direitos. “ Tem que começar a ensinar desde pequena. Ela tem que saber que tem direitos, saber o que pode e o que não pode acontecer, para quando ela crescer poder se defender, saber que é alguém importante e digna de respeito “, afirma.
O tema desta edição da conferência, que é realizada a cada três anos, foi ‘Desenvolvendo habilidades e superando desafios’. Com programação e organização da Comissão da Mulher Advogada, o evento teve como objetivo discutir os temas mais atuais e pertinentes ao universo da mulher advogada. A presidente da comissão, Nildete Santana, falou da importância de debates como este.
“ Ouvir mulheres, mulheres experientes, mulheres que têm conhecimento, que têm expertise, e poder também se aproximar um pouco mais da base da jovem advocacia para entender qual é a necessidade dessa mulher, qual é a demanda que essa mulher possui para que ela possa se desenvolver, crescer com segurança, física e emocional, para que ela possa se desenvolver na carreira, para que ela possa ser uma grande mulher. Lá na frente ela pode ser uma referência, uma inspiração para várias outras mulheres. Então, esse é o objetivo da OAB e é esse o objetivo dessa conferência que nós realizamos agora “, ressalta.
Beatriz Guimarães, presidente do Conselho da Mulher Empreendedora e da Cultura do DF (CMEC-DF), reforça que é preciso exercitar a sororidade e trazer os homens também para essaa pautas.
“ Foi dito hoje que nós só temos 18 mulheres em cargos de liderança superior nos tribunais e a gente tem que aumentar esse número. Está saindo uma decisão do CNJ para que tenha lista só de mulheres. A gente vai ter que começar por esse caminho. Então, a gente tem que lutar cada vez mais, colocar esse debate na rua e sensibilizar os homens para que eles entendam. Precisamos de mais debates como esse, mostrando mulheres competentes, porque as mulheres precisam de modelos. Só quando você tem modelos, você acredita que você chega lá “, analisa.
Também participaram da mesa, a presidente da Subseção do Gama, Graciela Slongo, a especialista em Direito Tributário Mirian Lavocat e a conselheira seccional Desirée Sousa.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.