O 3º Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado nesta quarta-feira (10.01) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), revel2,8% em relação a 2023a uma projeção de safra de cereais, leguminosas e oleaginosas, de 306,5 milhões de toneladas agora em 2024.
Eventos climáticos de 2023, como excesso de chuvas no Sul e seca no Norte e Centro-Oeste, impactaram a safra atual. A estimativa é de que, principalmente por conta dessas intempéries climáticas, a próxima safra, que está sendo plantada registre uma queda de , representando 8,9 milhões de toneladas a menos.
A redução, segundo o IBGE, está principalmente relacionada às expectativas mais baixas para o milho 2ª safra, com uma queda significativa de 12,8%, seguido pelo milho 1ª safra (-3,3%), sorgo (-12,1%) e algodão herbáceo em caroço (-3,3%). Em contraste, a área prevista para o arroz em casca, trigo, algodão herbáceo em caroço, feijão e soja deve apresentar aumento.
A única exceção para um novo recorde em 2024 é a soja, prevista para atingir 154,5 milhões de toneladas, um aumento de 1,3% em relação a novembro, consolidando um crescimento de 1,7% em comparação a 2023.
Em relação ao 2º prognóstico, houve um crescimento de 0,1%, representando um aumento de 317.834 toneladas. Para a safra de 2023, a estimativa final alcançou 315,4 milhões de toneladas, um recorde com crescimento de 19,8% em comparação a 2022, impulsionado por condições climáticas favoráveis e aumento na área cultivada, de acordo com o levantamento do Instituto.
Fonte: Pensar Agro