O governador Ibaneis Rocha (MDB ) afirmou, nesta terça-feira (11), que determinou a elaboração de um estudo para a criação de um Conselho Distrital de Defesa dos Direitos da População LGBT+. A informação foi revelada ao GPS|Brasília .
A decisão ocorreu após uma reunião do chefe do Executivo local, mais cedo, com parte do movimento LGBT+. Durante o encontro, realizado por ocasião do Mês do Orgulho, o grupo solicitou a criação do conselho para garantir os direitos da população na capital federal.
Após o resultado do estudo, um projeto de lei deve ser encaminhado para a análise dos deputados distritais.
“A criação do Conselho de Defesa dos Direitos da População LGBT+ é um passo crucial para a formulação de políticas públicas que atendam verdadeiramente às necessidades da nossa comunidade. Esse conselho fortalecerá o controle social e promoverá uma democracia participativa, garantindo que as vozes LGBT+ sejam ouvidas e respeitadas nas decisões governamentais,” afirmou o Michel Platini , presidente do Estruturação, um dos principais grupos LGBT+ de Brasília.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.