O governador Ibaneis Rocha (MDB) avaliou, nesta quarta-feira (19), que a aprovação das mudanças no Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília ( PPCub ) seria um “marco” de modernidade para o Distrito Federal. A declaração ocorreu após a Câmara Legislativa aprovar, em dois turnos, o texto que prevê mudanças bruscas no uso territorial de espaços na área tombada da capital federal.
Proposto pelo Governo do Distrito Federal (GDF), o projeto gerou muita discussão e controvérsia entre os parlamentares da base e oposição. A proposta vai para a sanção do Poder Executivo.
“Nosso governo é marcado por grandes feitos, e hoje é mais um dia histórico para o Distrito Federal. Após mais de uma década de debates e discussões, finalmente teremos uma única legislação sobre preservação, uso e ocupação do solo. Com ela, teremos diretrizes para o desenvolvimento sustentável e modernização da nossa área tombada. Essa legislação é um marco de modernidade para o DF. Um projeto maduro e que contou com a participação de todos. Estamos empenhados em desenvolver cada vez mais nossa cidade, visando sempre a melhoria da qualidade de vida da população. Vamos continuar trabalhando juntos para construir um DF cada vez melhor!”, disse o chefe do Executivo local.
Da mesma forma, o presidente da Câmara Legislativa (CLDF), deputado Wellington Luiz (MDB) , comemorou a aprovação das mudanças no PPCub . O texto estava sendo discutido por quase duas décadas no Parlamento local, sem nenhuma decisão até então.
“Eu sei que que era uma matéria polêmica, um tanto complexa, mas graças a Deus, eu acho que terminamos o dia resgatando um momento extremamente importante para o Distrito Federal, que era a aprovação do PPCub. Já se espera quase duas décadas e acho que hoje a Câmara dá uma resposta à sociedade, talvez haja necessidade futura de aprimoramento, mas neste momento eu não tenho dúvida que a medida adequada e acertada era essa, e assim o fizemos. Quem ganha com isso é a população do Distrito Federal, já que a Câmara Legislativa aprova um projeto que atende os anseios da população”, afirmou.
Uma das questões mais polêmicas foi a rejeição de uma emenda que buscava impedir o aumento da altura de 16 prédios localizados nos Setores Hoteleiros Norte e Sul. A emenda, que limitaria a construção de novos pavimentos para edifícios com três andares, foi aprovada na Comissão de Assuntos Fundiários (CAF), mas não incluída na nova legislação.
Outras mudanças propostas incluem a possibilidade de funcionamento de pousadas, hotéis e motéis nas vias W3 Sul e Norte, a criação de um camping no fim da Asa Sul e a autorização para a construção de complexos residenciais no Setor de Clubes Sul, inclusive nas proximidades dos palácios da Alvorada e do Jaburu.
Durante a votação do relatório, a oposição tentou, sem sucesso, manter emendas para limitar mudanças mais drásticas no centro da capital federal. O argumento usado foi para evitar o adensamento habitacional e a piora no trânsito no centro da cidade.
Veja a publicação:
Nosso governo é marcado por grandes feitos, e hoje é mais um dia histórico para o Distrito Federal. Após mais de uma década de debates e discussões, finalmente teremos uma única legislação sobre preservação, uso e ocupação do solo. Com ela, teremos diretrizes para o…
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.