Seis pessoas desaparecidas após o naufrágio de um iate na costa da Sicília, na Itália, podem estar em bolsões de ar no interior da embarcação, conforme reportado pelo jornal britânico The Telegraph.
O jornal consultou Nick Sloane, engenheiro envolvido nas operações de resgate do Costa Concordia em 2012. Sloane sugeriu que é possível que alguns dos desaparecidos tenham encontrado espaços livres de água dentro do casco da embarcação, que pode ter criado compartimentos de ar após o acidente.
Se isso for o caso, as equipes de resgate têm um prazo crítico de pouco mais de 24 horas para encontrar sobreviventes, de acordo com Sloane.
Entre os obstáculos enfrentados nas buscas estão o tamanho da embarcação e o tempo limitado que os mergulhadores podem permanecer submersos para explorar a área. A profundidade onde o iate se encontra, com o casco virado a 50 metros abaixo da superfície, também dificulta o trabalho.
Com os equipamentos disponíveis, os mergulhadores podem permanecer no máximo 12 minutos debaixo d’água, com dois minutos necessários para a descida e subida. Nesta terça-feira, uma equipe britânica especializada em buscas em locais confinados foi enviada para a Sicília para ajudar nas operações.
O iate, com seis suítes, afundou após a passagem de um raro tornado na costa da Sicília, na segunda-feira (19). O barco, que estava ancorado próximo a Palermo, virou devido à força dos ventos.
Um vídeo de câmeras de segurança do porto, divulgado nesta terça-feira, capturou o momento em que o mastro do veleiro desaparece.
Até o momento, um corpo foi recuperado, o de um chef canadense que estava a bordo. Quinze pessoas foram resgatadas, enquanto seis permanecem desaparecidas.
Segundo a imprensa italiana, os mergulhadores localizaram o iate a cerca de 50 metros de profundidade, e o jornal Corriere della Sera relatou que corpos foram vistos dentro da embarcação.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.