Nesse sábado (27), a Galeria Karla Osorio inaugurou a exposição “A Textura e o Orgânico Como Formas”, a primeira individual do artista Hugo França em Brasília. O evento de abertura contou com um brunch nos jardins da galeria e a mostra ocupa dois espaços expositivos, apresentando 26 obras, muitas delas inéditas.
Hugo França é conhecido por suas esculturas e móveis feitos de madeira, reutilizando materiais como árvores caídas e velhas canoas. Na exposição, o artista ressignifica esses materiais, transformando-os em peças únicas. As obras variam de esculturas a móveis como bancos, mesas e cadeiras, produzidos entre 2014 e 2023. As peças, algumas pesando mais de uma tonelada, impressionam pela grandiosidade e pela técnica.
A exposição permite uma imersão na trajetória e na técnica artesanal de França, que aprendeu com os nativos pataxós em Trancoso. As criações expostas dividem-se entre o ateliê do artista na Bahia e sua galeria-escritório em São Paulo. Os visitantes podem apreciar as obras até 14 de setembro, com visitação gratuita.
França já recebeu diversos prêmios, incluindo o Top Ten Brasil Faz Design do Museu da Casa Brasileira e foi destacado pela publicação americana House & Garden como um dos “50 New Tastemakers”. Seu trabalho é amplamente reconhecido, com peças em coleções prestigiadas como Inhotim (MG) e Usina de Arte (PE), os maiores parques de escultura e arte contemporânea do Brasil.
Serviço Em cartaz até domingo, 15 de setembro de 2024 Visitação: segunda a sexta, 9h- 18h30, sábados 9h-14h30 A entrada é gratuita, mediante agendamento prévio por telefone, email, DM no Instagram ou WhatsApp
Confira os cliques da abertura da exposição pelas lentes de Rayra Paiva:
Karla Osório e Guilherme Magaldi
Wilma Magalhães e Majo Leite
Tanvi Reddy
Tanvi Reddy, Carolina-Augusta Neumann Pinheiro, Nia Watson e Tamanna Sidika
Sanagê e João Ferreira
Paulo Melo, Paulo Haase, Rafael Moura e Samara Dairel
Patrícia Bakaj e Karla Osorio
Paloma Gastal, Hugo França e Cristina Salaro
Liz Lobo e Ana Carolina Campos
Laudemar Aguiar, Guilherme Magaldi, Carla Jazzar e Hugo França
Karla Osorio, Laudemar Aguiar e Hugo França
Karla Osório, Carla Jazzar e André Driessen
Karla Osorio e Matin Jelodarzadeh
Karla Osório e Hugo França
Karla Osório
Heloísa Guimarães
Fernando List, Marilene Matos e Rejane Rocha
Fernando Igreja, Wanderly Costa, Carla Jazzar e Karla Osorio
Fernando Igreja e Wanderly Costa
Evangelina Cariné
Evangelina Cariné e Hugo França
Donata Fidalgo e Júlia Cunha
Diva Osório e Karla Osório
André Driessen
Ana Maria Bierrenbach e Sylvia de Leone Ramos
Alessandro Cortese e Hugo França
Alessandro Cortese e Hugo França
Sônia Gontijo, Karla Osorio, Hugo França Ivonice Campos
Karla Osório
Heloísa Guimarães, Daniel Zonshine, Hugo França, Liora Zonshine e Katarína Tomkova
Carolina-Augusta Neumann Pinheiro, Nia Watson, Tamanna Sidika e Tanvi Reddy
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.