As forças Houthis no Iêmen disseram que realizaram o lançamento de foguetes e drones em navios britânicos, americanos e israelenses no domingo (7). O grupo é apoiado pelo Irã, e tinha como alvo um navio britânico, além de várias fragatas dos EUA no Mar Vermelho. O ataque contra navios de Israel ocorreu no Mar da Arábia e no Oceano Índico.
O Reino Unido e os Estados Unidos realizaram ataques em retaliação aos Houthis nos últimos meses. Segundo o Comando Central dos EUA (CENTCOM), as forças dos EUA destruíram um sistema de mísseis terra-ar em uma área controlada pelo grupo armado no Iêmen no sábado (6).
As forças dos EUA abateram ainda uma aeronave não tripulado sobre o Mar Vermelho, conforme diz o comunicado, completando que um navio da coligação também destruiu um míssil anti-navio.
Ademais, a Ambrey, empresa de segurança britânica, afirmou que recebeu informações que falavam sobre um navio atacado neste domingo (7) no Golfo de Aden, cerca de 102 milhas náuticas a sudoeste de Mukalla, no Iêmen.
“Os navios nas proximidades foram aconselhados a ter cautela e relatar qualquer atividade suspeita”, disse Ambrey, que não informou quem foi o autor do ataque.
Em paralelo, um míssil caiu perto de um navio no Golfo de Aden também no domingo. Não houve danos ao navio ou ferimentos à tripulação com a queda do projétil, que ocorreu a 59 milhas náuticas a sudoeste do porto iemenita de Aden, segundo a agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO ).
“O comandante do navio relata que um míssil atingiu a água nas proximidades do porto do navio”, disse o UKMTO em nota. “Nenhum dano ao navio foi relatado e a tripulação está segura”, completou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.