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MATO GROSSO

Hospital Regional de Rondonópolis faz força-tarefa e zera fila de espera para internação de urgência e emergência

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O Hospital Regional de Rondonópolis, gerido pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), zerou, nesta quinta-feira (1º.02), a demanda de pacientes que aguardavam internação de urgência e emergência para procedimentos ortopédicos na região Sul de Mato Grosso, após uma força-tarefa dos profissionais para ampliar o número diário de cirurgias.

Desde o final do mês de dezembro, quando havia 76 pessoas à espera de leitos, aumentou o número de procedimentos diários, passando para 13. Com essa agilidade, a unidade conseguiu zerar a fila de espera por leitos para atender a essa demanda de ortopedia na qual é referência na região.

Nos 30 primeiros dias de 2024, o hospital realizou 278 cirurgias ortopédicas.

“Esse resultado é fruto do intenso trabalho realizado pelas equipes multidisciplinares, que estão empenhados em ofertar um serviço de qualidade aos nossos pacientes”, destacou a diretora da unidade, Milena Polizel, que liderou a força-tarefa.

A unidade de saúde dispõe de 143 leitos, sendo 93 clínicos, 30 de UTI e 20 de emergência. Em 2023, foram realizadas 6.628 cirurgias no hospital, sendo 3.307 ortopédicas, representando 50% da produção da unidade. “Somos referência em atendimentos ortopédicos na região e atendemos também as especialidades de cirurgia geral, cirurgia vascular, bucomaxilo, cirurgia pediátrica, urologia, neurocirurgia, oftalmologia e otorrinolaringologia”, enfatizou a diretora.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que o principal beneficiado com o empenho da equipe é o usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Nossos hospitais estão empenhados em acelerar a realização das consultas, exames e cirurgias pendentes no Sistema Estadual de Regulação. Entendemos que diariamente entram novas solicitações e não medimos esforços para atendê-las o mais breve possível”, ressaltou.

O secretário adjunto de Gestão Hospitalar, Oberdan Lira, explicou que todos os pacientes da região Sul do Estado que aguardavam vaga de urgência e emergência ortopédica foram atendidos e já estão internados na unidade. “Os pacientes já internados que precisam de cirurgia entraram no mapa da programação cirúrgica para serem operados o mais breve possível”, pontuou.

O hospital é referência para 19 municípios da região sul do Estado, que totalizam cerca de 600 mil habitantes. A unidade atende pacientes de Alto Araguaia, Alto Garças, Alto Taquari, Araguainha, Campo Verde, Dom Aquino, Guiratinga, Itiquira, Jaciara, Juscimeira, Paranatinga, Pedra Preta, Poxoréu, Primavera do Leste, Rondonópolis, Santo Antônio do Leste, São José do Povo, São Pedro da Cipa e Tesouro.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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