MATO GROSSO
Hospital Estadual Santa Casa realizou mais de 7 mil cirurgias e 94,7 mil atendimentos em 2024
O Hospital Estadual Santa Casa, unidade mantida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) em Cuiabá, realizou mais de 7 mil cirurgias e 94,7 mil atendimentos de janeiro a novembro de 2024.
Foram, ao todo, 40.125 atendimentos no Pronto Atendimento Infantil e 54.618 na ala para adultos. A unidade hospitalar também realizou 7.179 cirurgias neste período, sendo 4.981 procedimentos eletivos (que são agendados) e 2.196 de urgência.
Fernanda Medeiros, mãe da paciente Ayla, de 4 anos, conta que sua filha é acompanhada pelas equipes da unidade desde os 11 meses de vida e, por isso, o Hospital Estadual é como uma casa para a família.
“A Ayla foi diagnosticada com a doença de megacólon congênito, que é uma doença rara no intestino, e ela já passou por cerca de sete cirurgias. De lá pra cá, temos a Santa Casa como a nossa segunda casa. Quando a gente chega no Pronto Atendimento Infantil da Santa Casa, todos acolhem a Ayla com muito carinho. O tratamento dela, as internações, cirurgiões pediátricos e a parte ambulatorial, eu não tenho do que reclamar, pelo contrário, só tenho a agradecer a atenção de todos”, pontua.
A paciente Ayla, de 4 anos, com a mãe Fernanda
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, pondera que a alta produtividade do Hospital Estadual Santa Casa é resultado de uma gestão responsável, que tem como foco a eficiência do atendimento ao cidadão.
“A atual gestão da Secretaria de Estado de Saúde busca a melhoria contínua dos serviços e o Hospital Estadual Santa Casa é um claro exemplo de como um serviço público de saúde pode ser eficaz. O Pronto Atendimento Infantil da unidade funciona 24 horas, possui uma estrutura moderna e presta um atendimento de excelência à população”, ressalta o gestor.
Dos mais de 40 mil atendimentos prestados pelo Pronto Atendimento Infantil da unidade em 2024, 35.532 foram de pacientes que residem no município de Cuiabá.
A secretária adjunta de Unidades Especializadas da SES, Patrícia Neves, destaca que as equipes técnicas trabalham para oferecer uma assistência cada vez mais resolutiva à população.
“Além de termos uma produtividade elevada, o que é excelente, podemos destacar que o Hospital Estadual Santa Casa trabalha continuamente para ofertar uma assistência mais eficaz e resolutiva aos pacientes. O nosso objetivo é ser melhor a cada dia e quem colhe os benefícios deste esforço é a população”, conclui.
Fonte: Governo MT – MT
Estudantes da Escola Técnica Estadual (ETEC) de Campo Verde desenvolveram um tijolo feito à base de resíduos de algodão, que pode reduzir a temperatura dos ambientes e valor das obras, além de ajudar o meio ambiente. O projeto foi elaborado no curso Técnico em Têxtil da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).
Chamado de “EcoTijolo”, o projeto teve início com a coleta dos resíduos sólidos gerados no beneficiamento do algodão, uma das principais culturas agrícolas de Campo Verde. Foram usados caroços, fibras residuais e partículas, que foram então secados ao sol para remoção de umidade e triturados.
De acordo com os alunos, o uso dos resíduos (fibrilha) reduz o custo de produção, o que deixa o produto mais atrativo economicamente. Posteriormente, o material foi misturado com proporções específicas de areia e cimento, passando depois por testes laboratoriais que comprovaram uma resistência similar a dos tijolos convencionais.
Participaram do trabalho os estudantes: Evandro Carlos Almeida de Aguiar, João Gabriel de Oliveira Mello, João Kelwin Nunes Pereira, Karllos Henrik de Azevedo Alves e Victor Gabriel dos Santos.
A orientadora do projeto, Manoela Lara Dias, afirma que esse é mais do que um exemplo de inovação tecnológica. Segundo ela, é uma solução prática que une o setor agrícola, educacional e social em prol de um futuro mais sustentável e inclusivo.
“Ideias como essa colocam a Escola Técnica de Campo Verde como referência em sustentabilidade, enquanto transforma os resíduos em possibilidades”, avalia a professora.
Manoela também destacou o potencial do projeto em fortalecer laços entre a Escola Técnica e a comunidade.
“A utilização de EcoTijolos em obras locais, como escolas, centros comunitários e residências, reforça o impacto social do projeto. Os alunos envolvidos ganharam novas habilidades práticas e uma visão empreendedora, formando uma geração de profissionais comprometidos com soluções criativas e sustentáveis para os desafios atuais”.
Os resultados da fabricação do Ecotijolo com resíduos de algodão demonstraram alta viabilidade técnica e ambiental. Isso porque, além de reduzir o desperdício gerado pela cultura do algodão, contribui para a preservação ambiental ao minimizar a extração de recursos naturais e a emissão de carbono. Também alia economia circular e eficiência energética, promovendo construções mais ecológicas e acessíveis. Chama atenção ainda o fato desse tipo de material deixar as construções mais frescas.
O estudante Evandro Carlos ressalta que o apoio da escola foi importante para o desenvolvimento do projeto, principalmente por parte da professora orientadora. Cita ainda que o desenvolvimento do trabalho contribui com o processo de aprendizagem.
A Seciteci conta atualmente com 15 escolas técnicas. Em 2025, serão 17 unidades ofertando cursos vocacionados para demandas de cada região de Mato Grosso, como Agronegócio, Agricultura, Enfermagem, Meio Ambiente, Saúde Bucal, entre outros.
Fonte: Governo MT – MT
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