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MATO GROSSO

Hospitais Regionais de Sorriso e Colíder recebem equipamentos para cirurgias mais seguras e menos invasivas

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Os Hospitais Regionais de Sorriso e de Colíder, administrados pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), receberam novas torres de vídeo para a realização de procedimentos cirúrgicos. Esses equipamentos são fruto de um investimento de R$ 1,7 milhão e proporcionarão cirurgias mais seguras e menos invasivas.

Foram entregues duas torres de vídeo para cada uma das unidades. Por meio dos novos equipamentos, as unidades já realizaram cirurgias de colecistectomia – procedimento para a remoção da vesícula biliar. Além da cirurgia geral, outras especialidades também podem fazer uso do equipamento, como urologia, neurocirurgia e ortopedia.

Com a tecnologia minimamente invasiva, os pacientes operados tiveram o tempo de internação reduzido.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou o compromisso da atual gestão em modernizar o parque tecnológico de todos os hospitais estaduais e garantir um atendimento de excelência aos pacientes assistidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“A SES está empenhada em oferecer melhorias no atendimento e modernizar as estruturas dos hospitais estaduais, tornando o SUS cada vez mais qualificado. Com a utilização da torre de vídeo, alguns procedimentos poderão ser menos invasivos, resultando em menor tempo de internação e menor risco de infecções. O Hospital Regional de Alta Floresta também recebeu esse equipamento e, em breve, ele também estará disponível em todos os hospitais geridos pelo Estado”, enfatizou o gestor.

As torres de vídeo geram e reproduzem imagens de alta definição para cirurgias de baixa, média e alta complexidade, auxiliando na precisão dos procedimentos e contribuindo significativamente para a segurança do paciente.

“As torres de vídeo representam um avanço importante para a saúde pública da região e impactam diretamente não apenas na qualidade do atendimento oferecido pelo Hospital Regional de Sorriso, mas também no desempenho das equipes médicas para realizar procedimentos complexos de forma mais segura e eficiente”, afirmou a diretora do Hospital Regional de Sorriso, Ione Carvalho.

“O Hospital Regional de Colíder ganha muito com a chegada de duas torres de vídeo. Por meio dos equipamentos, será possível uma assistência mais segura e confortável para os pacientes, além da comodidade de uma internação mais rápida e um pós-operatório menos incômodo. Isso só é possível graças a uma gestão que está atenta às tendências de tecnologia em saúde”, acrescentou a diretora do Hospital Regional de Colíder, Grazielle Guimarães.

Para o secretário adjunto de Gestão Hospitalar da SES, Oberdan Lira, o investimento facilitará o aumento da produtividade do hospital e a qualidade do atendimento prestado.

“Esse é mais um exemplo de eficiência na área da Saúde em Mato Grosso. Por meio do auxilio das torres de vídeo, ofertaremos um atendimento de mais qualidade ao usuário do SUS, na medida em que também poderemos melhorar os indicadores de produtividade, pois cirurgias menos invasivas possibilitam maior celeridade”, finalizou o gestor.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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