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POLÍCIA

Homem que descumpriu medida protetiva e agrediu ex-companheira é preso em Barra do Garças

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Um homem suspeito de crime de violência doméstica teve o mandado de prisão cumprido pela Polícia Civil, nesta sexta-feira (06.06), após descumprir as medidas protetivas decretadas pela Justiça em favor da sua ex-companheira. A prisão do suspeito, de 30 anos, foi cumprida pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá).

A vítima de 46 anos requereu medida protetiva em desfavor do suspeito seu ex-companheiro no mês de março. Ele já havia sido preso em flagrante delito em setembro de 2022 por violência doméstica contra a vítima.

No último final de semana, o suspeito foi até a residência da vítima, a agrediu fisicamente, e em seguida fugiu do local, tomando rumo ignorado. Após o fato, a vítima foi até a Central de Flagrantes, onde registrou o boletim de ocorrência de descumprimento de medidas protetivas.

Na terça-feira (02.05), a vítima compareceu na Delegacia da Mulher de Barra do Garças e relatou o seu desespero e medo que estava enfrentando de ser novamente agredida pelo suspeito. Diante dos fatos, a equipe da especializada informou o descumprimento das medidas protetivas ao Ministério Público, que representou pela prisão para o Judiciário.

A ordem de prisão preventiva contra o suspeito foi deferida pela Justiça, sendo as diligências que resultaram na prisão do suspeito, coordenadas pela delegada, Luciana Batista Canaverde.

Segundo a delegada, o agressor já havia relatado que não tinha medo de ninguém, muito menos da polícia, porém, em ação rápida da Polícia Civil, a equipe de investigação da Delegacia Especializada da Mulher deu cumprimento à prisão do suspeito em uma empresa da cidade. “Ações rápidas como essas servem de exemplo para encorajar mulheres vítimas de violência doméstica a denunciar seus agressores”, destacou.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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POLÍCIA

Mulher investigada pela Polícia Civil por lavar dinheiro do tráfico adquirindo bens é condenada a 8 anos de prisão

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Uma mulher investigada pela Polícia Civil de Mato Grosso por lavagem de dinheiro do tráfico de drogas, em Itiquira, no sul do estado, foi condenada a oito anos de prisão em regime fechado. A sentença foi publicada nesta segunda-feira (16.09) e inclui também a perda de bens móveis e imóveis da ré.

Romiléia Natácia Ribeiro Lopes, de 38 anos, foi presa preventivamente em julho do ano passado, após a investigação da Delegacia de Itiquira apurar o crime de lavagem de capitais operado por ela a partir de lucro obtido com o tráfico de entorpecentes e organização criminosa, delitos pelos quais o marido dela também foi investigado.

A magistrada Fernanda Mayumi Kobayashi, juíza da Vara Única de Itiquira, determinou na decisão que condenou Romiléia a perda dos bens adquiridos ilicitamente, entre eles 19 imóveis e três veículos que estavam em nome dela e de laranjas.

A ré está detida em uma unidade prisional feminina do estado.

Bens comprados com dinheiro do tráfico

O marido de Romiléia, Cleverson Dyego Serafim de Morais, liderou o tráfico de drogas no município de Itiquira e ambos adquiriram e ocultaram diversos bens imóveis e veículos com o lucro obtido com o tráfico de entorpecentes. Em 24 de junho do ano passado, a Polícia Civil cumpriu mandados de prisão e de buscas na chácara onde Cleverson morava. Na ocasião, para fugir da abordagem policial, ele pulou no Rio Itiquira e se afogou, sendo o corpo encontrado quatro dias depois pelo Corpo de Bombeiros.

A investigação em relação ao casal comprovou a aquisição de móveis e veículos, entre os anos de 2016 e 2022.

Já a análise da movimentação financeira do casal, avaliada entre o final de 2014 e junho de 2022, apontou que 36 contas bancárias foram movimentadas pelos dois, tanto de Romiléia e Cleverson, quanto em nome dos filhos. O valor movimentado pelo casal superou a quantia de R$ 2 milhões, contudo, a atividade comercial desenvolvida por ela era um pequeno salão de beleza em Itiquira, cuja renda era incompatível com os valores operados nas contas bancárias.

Ao longo das investigações, a equipe da Delegacia de Itiquira constatou que diretamente, ou utilizando o nome de seus filhos, Romiléia adquiriu 15 imóveis, um patrimônio completamente incompatível com sua fonte de renda e cuja origem era proveniente das atividades ilícitas promovidas por Cleverson Dyego. O delegado Felipe Neto ressalta que o que chamou a atenção durante a investigação é que a compra de alguns imóveis foi feita em espécie, antecipadamente ao registro dos contratos imobiliários.

Além dos imóveis registrados em nome da denunciada ou de seus filhos, também foram identificados outros quatro imóveis que comprovadamente pertenciam à ré, todos localizados em Itiquira, mas não estavam escriturados e foram alugados a terceiros.

Romiléia fez diversas tentativas de se desvincular da figura de Cleverson, argumentando que já estavam separados, porém, as informações apuradas na investigação provaram que ambos nunca se separaram de fato.

A ré ameaçou diversas pessoas na cidade, fazendo a cobrança de supostas dívidas, e usando o nome de uma facção criminosa como coação e temor para que a ajudassem a encobrir o patrimônio adquirido ilicitamente.

Cleverson Dyego respondeu a diversos inquéritos policiais pela Delegacia de Itiquira pelos delitos de organização criminosa, tráfico, homicídio, ameaça, furto e tortura.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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