Um homem foi preso sob suspeita de torturar seu enteado de seis anos em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo, na tarde de segunda-feira (29).
Segundo a Polícia Militar, a criança foi encontrada amarrada na garagem de casa sem as roupas por volta das 16h20. O suspeito despiu o menino e o deixou de cueca no frio de 12°C. O homem havia forçado a criança a beber um litro de refrigerante, até que ela passou mal e vomitou, o que fez com que o homem tirasse as roupas dela.
O padrasto da vítima disse à criança que precisaria sair para resolver questões pessoais e não queria levá-la; então, antes de sair de casa, decidiu amarrar os braços do menino com um fio elétrico e cadarço. As pernas dele foram amarradas com um pano de chão.
As amarras provocaram lesões nos braços da criança, que foi encaminhada à UBS Jardim Alvorada para atendimento médico. No caminho, os policiais passaram no trabalho da mãe do menino e informaram o ocorrido. Na UBS, o padrasto telefonou à mãe do garoto para informar que havia chegado em casa. Parte da equipe, então, se deslocou novamente até a residência em que a criança foi encontrada, onde prenderam o padrasto do menino em flagrante.
Os familiares da criança foram encaminhados à delegacia. O 4º Distrito Policial de Guarulhos registrou o caso como tortura e maus-tratos. O homem permanece detido, aguardando o resultado da audiência de custódia.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.