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MATO GROSSO

Homem é preso por violência sexual contra adolescente de 16 anos

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Um crime de estupro contra uma adolescente de 16 anos ocorrido na noite de quarta-feira (07.08) foi esclarecido pela Polícia Civil com a prisão do suspeito logo após a vítima procurar a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Barra do Garças.

As investigações iniciaram na manhã dessa quinta-feira (08), quando a vítima, acompanhada do seu irmão, procurou a Delegacia da Mulher para denunciar o abuso sexual sofrido.

Segundo informações, o suspeito de 39 anos a convenceu a subir em sua motocicleta, nas proximidades da sua casa, com a promessa de apenas darem uma volta.

Durante o passeio, o agressor conduziu a adolescente até uma rua isolada no município de Aragarças, onde, mediante violência, cometeu o ato sexual contra a vítima.

Após a agressão sexual, o suspeito retornou com a jovem para Barra do Garças, a deixando próximo a sua residência.

Imediatamente após a comunicação dos fatos, a equipe da Delegacia da Mulher de Barra do Garças iniciou as diligências para localizar e prender o autor do estupro.

Em ação rápida, os policiais da especializada conseguiram localizar e prender o suspeito no pátio de um posto de gasolina no município.

O suspeito foi conduzido à Delegacia da Mulher de Barra do Garças, onde, após ser interrogado pela delegada titular, Luciana Canaverde, foi autuado em flagrante por estupro, sendo posteriormente encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.

“A prisão demonstra a importância da denúncia imediata feita pela vítima e mostra o trabalho diligente da equipe policial na captura do suspeito, reafirmando o compromisso da Delegacia da Mulher com a segurança e proteção das vítimas”, disse a delegada.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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