Um homem foi preso em flagrante, na manhã desta sexta-feira (14), em Macapá, por armazenamento de material (vídeos) contendo cenas de abuso sexual infantojuvenil. A prisão é resultado da Operação Ócio, deflagrada pela Polícia Federal (PF) que cumpriu mandado judicial de busca e apreensão na residência do investigado.
A ação foi possível após rastreamento feito por organismos internacionais que visam denunciar crimes de abuso sexual infantil na rede mundial de computadores, bem como pelo Serviço de Repressão a Crimes de Ódio e Pornografia Infantil, da Polícia Federal, em Brasília, que encaminhou o caso para a Superintendência da PF no Amapá.
Vídeos e fotos
A investigação indicou que o suspeito teria armazenado mais de uma centena de mídias, entre fotos e vídeos, em equipamentos eletrônicos cadastrados no nome da irmã e da mãe dele, já falecida.
O investigado poderá responder pelo crime de armazenamento de material contendo abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. De acordo com a PF, em caso de condenação, a pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.