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MATO GROSSO

Homem é detido por posse ilegal de arma de fogo durante Operação Sonora

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Um homem de 40 anos foi detido e encaminhado à Central de Flagrantes por porte ilegal de arma de fogo na noite deste domingo (23.09), durante fiscalização da Operação Sonora, da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT). O suspeito, que se encontrava em uma distribuidora no bairro Morada da Serra, em Cuiabá, também estava em posse de um coldre e quatro munições, sendo uma delas picotada.

Uma equipe da Polícia Militar se dirigiu ao comércio após receber a informação do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) de que havia perturbação sonora com som automotivo. Quando os policiais chegaram ao local, não encontraram o veículo, mas ao realizarem a busca pessoal nos frequentadores, encontraram uma arma pistola da marca Taurus G2C, calibre 9mm, na cintura do suspeito.

Os policiais solicitaram o registro e porte, mas o homem só possuía o registro, e informou que estava no processo de retirada de porte. Os profissionais de segurança pública, então, conduziram o suspeito para a Central de Flagrantes para as devidas providências.

No fim de semana, a Operação Sonora atuou com fiscalização e orientação em 16 locais, entre residências e comércios, sobre poluição sonora, de acordo com o artigo 54 da lei 9.605/1998, e perturbação de sossego, conforme o artigo 42 do decreto-lei 3.688.

No período da noite, áreas residenciais não podem ter som acima de 45 decibéis (dBA), e em áreas diversificadas, que também possuem comércios, o limite noturno é de 55dBA. As áreas industriais permitem o alcance de até 60dBA de noite.

*Sob supervisão de Fabiana Mendes

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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