Um homem foi preso após tentar estuprar uma mulher na linha do trem em Senador Vasconcelos, na Zona Oeste, nesta quarta-feira (28). A vítima chegou a sofrer abusos, mas foi ajudada por pessoas que passavam pelo local, enquanto o suspeito foi agredido e contido até a chegada da Polícia Militar.
De acordo com a corporação, agentes do 40ºBPM (Campo Grande) atenderam a ocorrência e encaminharam os dois para o Hospital Municipal Rocha Faria (HMRF), onde o homem ficou preso sob custódia. O caso foi registrado na 35ªDP (Campo Grande).
Segundo a Polícia Civil, a vítima, que teve a identidade preservada, relatou que estava na estação de trem de Senador Vasconcelos quando foi abordada pelo homem que se identificou como miliciano, simulou estar armado e a fez caminhar pela linha do trem.
No caminho, o suspeito olhou os documentos da vítima, a segurou pelo braço e passou a mão nos seus seios e bunda, além de tentar tirar sua calça, quando uma terceira pessoa viu a situação e começou a gritar. Ainda assim, o homem continuou a caminhar com a vítima, mas outras pessoas chegaram no local e a mulher conseguiu correr.
Em seguida, populares agrediram o suspeito que ficou caído no chão com o rosto ensanguentado até a chegada da PM. Ainda não há informações sobre seu estado de saúde.
Procurada, a SuperVia informou que não teve registro deste caso.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.