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Cuiabá

HMC atende, sem contrapartida do Estado, 60% da população de MT; Prefeito mostra-se aberto a tratativas para estadualização

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A gestão Emanuel Pinheiro realizou a entrega do maior e mais avançado hospital do Centro-Oeste à população. Este marco não só evidenciou o compromisso da cidade com a saúde de seus cidadãos, mas também destaca sua contribuição vital para o Estado. Responsável por atender mais de 60% dos pacientes do interior, este hospital não tem precedentes em Mato Grosso. No entanto, é fundamental reconhecer que, sem o apoio do Estado, Cuiabá não poderá mais sustentar essa demanda crescente por atendimento médico de qualidade”, afirmou o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, que se mostra favorável para que o conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT), Sérgio Ricardo, discuta a estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) Dr. Leony Palma de Carvalho. 
O gestor lembra ainda que, mediante o período de intervenção do Estado na administração da saúde pública (de março a dezembro de 2023), a Central de Regulação passou a ser administrada por Mato Grosso. “A rede pública de saúde é universal, mas o meu entendimento é de que a capital, nossa população, acaba penalizada diante da alta procura por ajuda médica devido à desassistência do Estado. Na prática, não há investimento nos demais 140 municípios, e Cuiabá, sozinha, atende a todo Mato Grosso sem receber a contrapartida que lhe é de direito”, pontua.
Emanuel lembrou que procedimentos de alta complexidade, como aqueles realizados pela gestão, são de responsabilidade do Estado. “Um hospital do porte do HMC precisa de repasses do Estado e da União; a União ainda repassa os recursos, mas o Estado não passa e ainda boicota. Isso está sacrificando a população cuiabana”, afirmou. 
“Eu dei sinal verde para que o Tribunal de Contas, através do conselheiro Sérgio Ricardo, começasse as tratativas e me apresentassem. Se for bom para Cuiabá e atender à saúde do Estado, eu não vejo nenhuma objeção. Prioritariamente temos de garantir a qualidade do atendimento na rede primária e na secundária. O que eu quero é uma saúde melhor, sempre, à população cuiabana”, concluiu Emanuel. 
Estrutura
 O HMC possui 184 leitos de enfermaria, 20 leitos no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ), 6 salas de cirurgia, 60 Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo 40 adultos, 10 pediátricos e 10 leitos na Unidade Coronariana. Na Urgência/Emergência, possui 51 leitos divididos entre Reanimação, Politrauma, Estabilização, Observação adulto e pediátrico. Além disso, conta com ambulatório com mais de 13 das especialidades médicas mais procuradas pela Central de Regulação, exames como ultrassonografia, endoscopia, colonoscopia e radiografia, parque tecnológico com equipamentos de última geração, moderno centro de imagens e ainda farmácias satélites.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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Cuiabá

Após obra da intervenção do Estado na saúde, parte do teto da USF Campo Velho desaba e água ‘escorre’ do forro da unidade do Jardim Imperial

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Na tarde desta sexta-feira (08), o teto da sala de odontologia da Unidade Básica de Saúde (UBS) Campo Velho desabou devido às fortes chuvas que atingiram a cidade. A UBS havia sido reformada no ano passado durante a intervenção do governo estadual na saúde municipal. O incidente ocorreu durante o horário de funcionamento da unidade, mas, por sorte, não havia pacientes ou funcionários na sala no momento da queda. Segundo relatos dos funcionários, o barulho do desabamento foi extremamente alto, o que causou alarme entre os presentes.

Outro problema estrutural foi observado na UBS Imperial 2, também reformada pela mesma intervenção estadual. Durante as chuvas de hoje, os funcionários notaram um vazamento intenso na sala de odontologia da unidade, onde o gesso do teto já apresenta sinais visíveis de infiltração. “O material, quando exposto à umidade, pode encharcar e aumentar de peso, correndo o risco de ceder, o que representa uma ameaça à segurança dos frequentadores e trabalhadores da unidade”, explicou José Ricardo Santana, secretário adjunto da Atenção Básica.

De acordo com o secretário adjunto, ambas as obras ainda estão no prazo de garantia, e o município irá solicitar que a empresa responsável realize os reparos necessários o mais breve possível.

Cabe lembrar que, durante o período de intervenção, o Conselho Municipal de Saúde realizou vistorias nas reformas e identificou uma série de irregularidades que deveriam ter sido corrigidas antes da entrega das unidades. Contudo, os problemas persistem e geram preocupação entre funcionários e a população atendida, que esperava que as reformas trouxessem melhorias e segurança nas unidades básicas de saúde.

A intervenção estadual na saúde do município durou de março a dezembro de 2023. Após retomar a gestão da saúde, em 2024, a equipe técnica da Secretaria Municipal de Saúde realizou um diagnóstico situacional onde constava todas as irregularidades encontradas nas obras realizadas pela intervenção, que foram denunciadas pelo prefeito Emanuel Pinheiro.

Fonte: Prefeitura de Cuiabá – MT

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