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Hezbollah tem exército e arsenal com mísseis com 500 kg de explosivos

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Bandeira do Hezbollah
upyernoz/Flickr – 27.09.2005

Bandeira do Hezbollah

O grupo libânes Hezbollah, que enfrenta o Exército israelense desde o início do conflito entre o país e o Hamas, conta com um exército de combatentes e um grande arsenal de mísseis e armas, que foram pouco usados até agora contra Israel no conflito.

A organização é financiada, desde a última guerra contra Israel em 2006, pelo Irã e conseguiu desenvovler, ao longo dos anos, suas capacidades militares. Os combatentes do grupo têm experiência no conflito na Síria, em que apoiaram o governo Bashar Al Assad desde 2013

O Hezbolllah faz parte do “eixo de resistência”, que reúne formações aliadas ao Irã, que têm bombardeado as forças isralenses diariamente desde 7 de outubro, mas, pelo menos por enquanto, absteve-se de atacar diretamente o território israelense, como fez em 2006.

O líder da organização armada, Hassan Nasrallah, afirmou que o grupo tinha começado a usar novas armas nos ataques contra Israel, citando mísseis que conseguem transportar cargas explosivas de até 500 kg.

Em 2021, o líder do Hezbollah tinha dito que a organização tinha 100 mil combatentes.

Entre o arsenal do Hezbollah estão:

  • Mísseis de alta precisão

A organização contava com cerca de 15 mil foguetes em 2006, mas o número se multiplicou quase dez vezes nos últimos dois anos, apontam estimativas de especialistas. Em setembro de 2018, o líder do grupo anunciou contar com mísseis de alta precisão.

Em fevereiro de 2022, Nasrallah disse que conseguia transformar os milhares de foguetes da organização e que eles não têm sistema de orientação, em mísseis de precisão.

Mais tarde, em agosto, ele afirmou que com “alguns mísseis de alta precisão” o Hezbollah seria capaz de destruir “os aeroportos […], usinas elétricas, centros de comunicação e a usina [nuclear] de Dimona”, no sul de Israel.

  • Mísseis guiados

Além dos de alta precisão, o grupo também tem mísseis guiados, que tem usado em ataques contra Israel desde o início do conflito, após o Hamas fazer um ataque surpresa contra o país, no início de outubro.

Em agosto deste ano, a organização disse que tinha uma arma antitanque com dois lançadores de mísseis antitanque russos Kornet, chamada “Thar Allah” (na tradução, “A Vingança de Alá”).

  • Mísseis não guiados

Vários tipos de mísseis não guiados também fazem parte do arsenal do Hezbollah, incluindo lançadores de foguetes múltiplos BM-21 “Grad”.

No último sábado (11), o líder do grupo anunciou que seu partido estava usando “mísseis Burkan (Vulcão), capazes de transportar cargas explosivas 300 a 500 quilos”.

  • Mísseis terra-mar

O grupo já usou mísseis antinavio durante a guerra de 2006, quando atacou um navio israelense perto de Beirute, o “INS Hanit”.

A organização chegou a divulgar vídeos mostrando seu arsenal de mísseis antinavio chineses C-802 e C-704 em 2019.

O grupo ainda teria mísseis mais avançados, que já ameaçou usar contra plataformas de gás e navios israelenses no Mediterrâneo.

O Hezbollah

O grupo, que é uma organização política e paramilitar, surgiu durante a Guerra Civil do Líbano, entre 1980 e 1990, e é aliado do Hamas.

Ele é visto, dentro do mundo islâmico, como um movimento de resistência legítimo, mas, dentro do mundo ocidental, é tido como uma organização terrorista por diversos países.

A formação ganhou notoriedade no mundo muçulmano xiita após ter levado Israel a desocupar o sul do Líbano, em maio de 2000.

Em 2019, a organização se constituiu em um dos principais movimentos de combate à presença israelense no Oriente Médio, utilizando ataques de guerrilha.

— Com informações de Agência Brasil e AFP

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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