Nesta sexta-feira (12), o vice-chefe do Hezbollah, o Xeque Naim Qassem, disse que o grupo está “pronto” e “contribuirá” para os confrontos contra Israel. Potências estrangeiras pediram para o grupo, que é financiado pelo Irã, manter-se fora do conflito, mas o vice-líder afirmou que eles já têm um plano traçado e agirão “quando chegar a hora”.
“O Hezbollah conhece perfeitamente os seus deveres. Estamos preparados e prontos, totalmente prontos, e acompanhamos os desenvolvimentos momento a momento”, disse ele.
Fontes disseram à CNN que o Hezbollah já definiu ações com âmbito limitado para evitar uma repercussão maior no Líbano.
Embora Qassem seja o oficial mais graduado do grupo, o chefe do Hezbollah, Sayyed Hassan Nasrallah, ainda não se pronunciou desde o início dos conflitos.
“A pergunta que todos esperam é: o que o Hezbollah fará e qual será a sua contribuição?”, disse o vice-chefe. “Contribuiremos para o confronto dentro do nosso plano. Quando chegar a hora de qualquer ação, nós vamos agir.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.