O governo israelense bombardeou o sul do Líbano, na madrugada deste domingo (25), após detectar preparativos do Hezbollah, grupo paramilitar apoiado pelo Irã, para o lançamento de mísseis em “larga escala” em direção a Israel.
O exército israelense emitiu um alerta para que os habitantes da região sul do Líbano saíssem imediatamente de suas casas. O órgão afirmou estar “monitorando os preparativos do Hezbollah para realizar grandes ataques em território israelense perto de suas casas”, segundo informações da agência de notícias AFP.
Pouco tempo depois, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, afirmou que o país se preparava para que o grupo terrorista realizasse um ataque, o que se confirmou no início da manhã: cerca de 210 foguetes e 20 drones foram lançados do Líbano em direção ao norte de Israel, conforme informações das IDF.
O grupo extremista afirmou que esta foi a “primeira fase” da resposta à morte de Shukr e que uma ação completa levará tempo. Segundo os serviços de emergência israelenses, ninguém ficou ferido.
Resposta de Israel
Na tentativa de interceptar o ataque do grupo paramilitar, Israel lançou 100 caças para bombardear 40 alvos do Hezbollah no Líbano, segundo as FDI. Lançadores de foguetes foram destruídos. Segundo a mídia libanesa, uma pessoa morreu.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou estado de emergência no país às 3h deste domingo. Enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião do seu gabinete de segurança, na qual afirmou que a inteligência do país tem conseguido frustrar ameaças.
“Estamos determinados a fazer tudo para defender nosso país, para devolver os moradores do norte em segurança às suas casas e continuar defendendo uma regra simples: quem nos fizer mal, nós os faremos mal.”