O governo israelense bombardeou o sul do Líbano, na madrugada deste domingo (25), após detectar preparativos do Hezbollah, grupo paramilitar apoiado pelo Irã, para o lançamento de mísseis em “larga escala” em direção a Israel.
O exército israelense emitiu um alerta para que os habitantes da região sul do Líbano saíssem imediatamente de suas casas. O órgão afirmou estar “monitorando os preparativos do Hezbollah para realizar grandes ataques em território israelense perto de suas casas”, segundo informações da agência de notícias AFP.
Pouco tempo depois, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, afirmou que o país se preparava para que o grupo terrorista realizasse um ataque, o que se confirmou no início da manhã: cerca de 210 foguetes e 20 drones foram lançados do Líbano em direção ao norte de Israel, conforme informações das IDF.
O grupo extremista afirmou que esta foi a “primeira fase” da resposta à morte de Shukr e que uma ação completa levará tempo. Segundo os serviços de emergência israelenses, ninguém ficou ferido.
Resposta de Israel
Na tentativa de interceptar o ataque do grupo paramilitar, Israel lançou 100 caças para bombardear 40 alvos do Hezbollah no Líbano, segundo as FDI. Lançadores de foguetes foram destruídos. Segundo a mídia libanesa, uma pessoa morreu.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou estado de emergência no país às 3h deste domingo. Enquanto o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu convocou uma reunião do seu gabinete de segurança, na qual afirmou que a inteligência do país tem conseguido frustrar ameaças.
“Estamos determinados a fazer tudo para defender nosso país, para devolver os moradores do norte em segurança às suas casas e continuar defendendo uma regra simples: quem nos fizer mal, nós os faremos mal.”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.