O Hezbollah, no entanto, também culpa Israel pelo ataque. “Que amanhã, quarta-feira, seja um dia de ira sem precedentes contra o inimigo e seus crimes, e contra a visita de Biden [presidente dos Estados Unidos] à entidade sionista para cobri-la e protegê-la”, afirmou o Hezbollah em comunicado nessa terça, criticando a visita de Biden ao território israelense.
“Todas as declarações de condenação e denúncias não são mais suficientes, e conclamamos o povo de nossa nação árabe e islâmica a agir imediatamente nas ruas e praças para expressar sua intensa raiva e pressionar os governos”, continuou.
O grupo também acusou os EUA de serem “direta e totalmente” responsáveis pelo ocorrido, assim como pelos demais acontecimentos, que se referiu como “crimes do Estado judeu”.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.