A tensão no Oriente Médio ficou ainda maior depois que o grupo radical xiita Hezbollah anunciou ter posto seus membros em “alerta de guerra” para um possível confronto com as Forças de Defesa de Israel, abrindo uma nova frente de batalha a partir do Líbano.
Segundo as últimas atualizações, o número de mortos na guerra passou de 2 mil, além de milhares de feridos dos dois lados do confronto.
O comunicado do foi feito por meio de um canal do Telegram, mostrando unidades de patrulhamento em cidades libanesas próximas à fronteira com Israel. Desde o início dos ataques, o Hezbollah já chegou a reivindicar a autoria de alguns ataques a posições israelenses.
O conflito começou no sábado (6), quando Israel retaliou ataques do Hamas – grupo extremista da Faixa de Gaza – e declarou guerra. O Estado Judeu também promoveu bombardeios e um cerco à Faixa de Gaza, com corte de energia, água e comida.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.