O helicóptero no qual viajava o presidente iraniano Ebrahim Raisi foi encontrado pelas equipes de resgates, segundo informações da TV estatal do país. A aeronave sofreu um acidente neste domingo (19) por causa de más condições climáticas.
Porém, a IRNA (Agência de notícias da República Islâmica) negou que a aeronave tenha sido encontrada, mesma informação passada pela Crescente Vermelho, o que é equivalnte à Cruz Vermelha.
A IRNA relatou que o helicóptero caiu entre as cidades de Varzaqan e Jolfa, localizadas na província do Azerbaijão Oriental. Estão trabalhando 40 equipes nas buscas.
O vice-presidente iraniano para assuntos executivos, Mohsen Mansouri, afirmou para a agência que os passageiros que estavam na aeronave falaram com as forças de resgate. Na avaliação dele, isso pode significar que o acidente foi de baixa gravidade.
No entanto, um oficial iraniano deu uma versão mais preocupante ao conversar com a Reuters. Ele relatou que todos “estão esperançosos”, no entanto, “as informações sobre o acidente são preocupantes”.
Ali Khamenei, líder supremo do Irã, falou publicamente com a população do país e pediu paciência a todos. Ele relatou que a “gestão o Estado do Irã não será afetada” pelo ocorrido e que não há motivo para ficarem ansiosos.
Todos os recursos de exército e da guarda revolucionária serão usadas nas ações de busca e resgate, segundo a TV estatal. A decisão foi dada pelo chefe das forças armadas israelenses Mohammad Bagheri.
“O estimado presidente e a empresa estavam voltando a bordo de alguns helicópteros e um dos helicópteros foi forçado a fazer um pouso forçado devido ao mau tempo e à neblina”, disse o ministro do Interior, Ahmad Vahidi, à TV estatal.
Além do presidente iraniano, também estavam no helicóptero Hossein Amirabdollahian, ministro das Relações Exteriores do Irã, Malek Rahmati, governador da província iraniana do Azerbaijão Oriental, e Hojjatoleslam Al Hashem, líder religioso.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.