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Hamas usa civis como escudo humano e impede saída de Gaza, diz Israel

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Bombardeio na Faixa de Gaza
Reprodução / CNN – 14.10.2023

Bombardeio na Faixa de Gaza

Neste sábado (14), o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), tenente-coronel Jonathan Conricus, disse que o grupo extremista Hamas está tentando impedir que civis palestinos deixem o norte de Gaza e os usando como “escudos humanos”.

As Forças de Defesa israelenses ordenaram que os civis dentro e ao redor da Cidade de Gaza se deslocassem para áreas ao sul do enclave. O local contava com mais de 1 milhão de pessoas. O prazo estabelecido foi de 24 horas para que a população evacuasse a área.

Hoje, desde que foi estabelecido o fim do limite para que os civis deixassem a região, Israel começou a bombardear Gaza em contraofensiva ao ataque surpresa do grupo Hamas contra o país na última semana.

Na ocasião, o grupo radical bombardeou o sul israelense com mais de 5 mil foguetes. Além do ataque aéreo, militantes do grupo se infiltraram em território israelense por água e terra, em uma incursão sem precedentes com homens armados no sul do país .

Conricus disse ser “preocupante” que o Hamas “tenha parado” e “tente impedir a evacuação de civis palestinos” no norte de Gaza por meio de mensagens, postos de controle e paradas no terreno, segundo relatos da mídia internacional.

A CNN Internacional questionou o porta-voz se Israel estaria planejando uma incursão terrestre, mas ele respondeu que as FDI iriam “avaliar a situação no terreno”. “[Precisamos] ver quantos civis restam na área. E entender quantos deles foram impedidos pelo Hamas de evacuar”, afirmou.

“E temos visto esforços ativos por parte do Hamas para impedir a saída destas pessoas, o que considero terrível a um nível totalmente novo. E assim que virmos que a situação permita operações de combate significativas, então elas começarão”, continuou.

Na ocasião, ele ainda disse que os civis devem deixar a região por questões de segurança “e retornar apenas quando lhes dissermos que é seguro fazê-lo”.

De acordo com ele, as Forças de Defesa identificaram “um movimento significativo de civis palestinos em direção ao sul”, ressaltando que os residentes de Gaza estão “fazendo a coisa certa, saindo de uma área perigosa”.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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