O Hamas rejeitou as cláusulas propostas por Israel na última proposta de acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza em troca de reféns , segundo declaração de um alto funcionário israelense ao jornal Times of Israel.
A organização terrorista teria exigido que Israel concordasse com um cessar-fogo permanente, com a retirada total das Forças de Defesa de Israel de Gaza e o com o retorno irrestrito dos palestinos à parte norte do enclave. Apenas mediante essas condições, o Hamas libertaria reféns, disse o funcionário israelense.
Além disso, o Hamas teria aumentado significativamente o número de prisioneiros palestinos exigidos para cada refém liberado.
Segundo a fonte do jornal, o Hamas estaria disposto a liberar apenas cerca de 20 reféns neste primeiro momento, contra 40 propostos pelos mediadores do Catar, Egito e Estados Unidos. O grupo ainda teria exigido um cessar-fogo de seis semanas em Gaza antes da libertação desses reféns.
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, que prometeu uma ofensiva terrestre em Rafah, no sul de Gaza, acusou o Hamas de ser o único obstáculo para o acordo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.