O grupo extremista Hamas , propôs um acordo de cessar-fogo de 135 dias na Faixa de Gaza, o que também encerraria a guerra contra Israel . A proposta é resultado da mediação do Qatar e do Egito, que são apoiados por EUA e Israel.
Segundo a agência de notícias Reuters, o acordo foi separado pelo Hamas em 3 fases de 45 dias. Nas etapas, haveria a troca de prisioneiros palestinos por reféns israelenses, entrega de corpos e restos mortais e a reconstrução da Faixa de Gaza.
Os primeiros 45 dias de trégua seriam destinados à libertação de mulheres reféns sequestrados pelo Hamas no dia 7 de outubro, quando o grupo iniciou o conflito . Em troca, os israelenses libertariam mulheres e crianças palestinas.
Na segunda e na terceira fase, os reféns restantes seriam liberados. Ao todo, são 1.500 prisioneiros palestinos, sendo ⅓ condenados à prisão perpétua por Israel. Quando os 135 dias se encerrassem, seria acordado o fim do conflito.
A proposta também faria com que a ajuda humanitária fosse mais frequente e chegasse aos moradores de Gaza.
A oferta será debatida pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, que viajou para Israel na noite de terça-feira (6).
O conflito entre Israel e Hamas completa quatro meses nesta quarta-feira (7). Segundo o último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde da Palestina, já são 27.585 mortos, com 66.978 outros feridos, entre os palestinos. Israel tem 1,2 mil mortos e mais de 100 sequestrados pelo grupo extremista.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.