O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, divulgou uma proposta de cessar-fogo para a Faixa de Gaza, como parte dos esforços para conter a escalada de violência na região. No entanto, o grupo terrorista Hamas, que controla Gaza, rejeitou a proposta nesta terça-feira (11), gerando novas tensões no conflito em curso.
Mudança nos parâmetros do acordo foi um dos motivos apontados por autoridades israelenses para a rejeição das propostas tanto do Hamas quanto de Israel. Segundo fontes israelenses, o grupo alterou significativamente os termos principais, tornando difícil chegar a um consenso viável para ambas as partes.
A Casa Branca intensificou os esforços de pressão internacional sobre o grupo terrorista, buscando seu consentimento para o cessar-fogo e o acordo propostos.
Países como Catar e Egito, além dos Estados Unidos, estão envolvidos em atividades de mediação para facilitar um acordo que ponha fim à violência na região.
Negociações
Enquanto o Hamas não confirmou oficialmente a rejeição das propostas israelenses, autoridades dos Estados Unidos e de Israel estão avaliando a resposta do grupo e coordenando os próximos passos a serem tomados.
O secretário de Estado dos EUA, Tony Blinken, está na região para dar continuidade às negociações e pressionar por um acordo que traga estabilidade e segurança para Gaza e Israel.
Após reuniões com líderes regionais, Blinken expressou otimismo em relação a um forte consenso para avançar com a proposta de acordo e alcançar uma solução pacífica para o conflito.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.