ROMA, 12 ABR (ANSA) – O grupo fundamentalista islâmico Hamas não pretende continuar nas negociações para um acordo relativo a uma possível trégua na Faixa de Gaza.
A informação foi publicada pelo jornal libanês Al-Akhbar, considerado próximo ao movimento xiita Hezbollah, aliado do Hamas.
“A liderança do Hamas informou os mediadores que não está interessada em novas discussões sobre o acordo enquanto não houver progressos nos seus pedidos pelo fim da guerra e a retirada do exército da Faixa de Gaza”, disse uma fonte ligada ao grupo palestino.
A organização fundamentalista exige um cessar-fogo definitivo e a completa retirada das tropas de Israel, que, por sua vez, cobra primeiro a libertação imediata de todos os reféns sequestrados em 7 de outubro.
Os atentados de seis meses atrás deixaram 1,2 mil mortos, enquanto os ataques israelenses em Gaza já custaram as vidas de mais de 33,6 mil pessoas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.