Em comunicado na manhã deste sábado (14), o Hamas disse “apreciar” os “esforços incansáveis da Rússia” e do presidente Vladimir Putin de tentar mediar o conflito entre o grupo radical islâmico e Israel e impedir as contraofensivas israelenses em Gaza.
“[Nós] apreciamos a posição do presidente russo Vladimir Putin em relação à agressão sionista em curso contra o nosso povo e a sua rejeição do cerco de Gaza, o corte de suprimentos de ajuda humanitária e o ataque a civis seguros lá”, afirmou o grupo.
O comunicado do Hamas foi divulgado após Putin pedir, na última quarta-feira (9), que ambos os lados do conflito “minimizassem ou reduzissem a zero” as mortes de civis nos ataques. Nessa sexta (13), o Ministério das Relações Exteriores em Moscou também fez apelos semelhantes.
A ofensiva no Oriente Médio começou após o Hamas realizar um ataque surpresa em Israel no último dia 7. Na ocasião, o grupo radical bombardeou o sul israelense com mais de 5 mil foguetes. Além do ataque aéreo, militantes do grupo se infiltraram em território israelense por água e terra, em uma incursão sem precedentes com homens armados no sul do país.
Depois disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo.