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MUNDO

Hamas elogia Putin por criticar cerco israelense na Faixa de Gaza

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Presidente da Rússia, Vladimir Putin
Kremlin – 04.10.2023

Presidente da Rússia, Vladimir Putin

Em comunicado na manhã deste sábado (14), o Hamas disse “apreciar” os “esforços incansáveis da Rússia” e do presidente Vladimir Putin de tentar mediar o conflito entre o grupo radical islâmico e Israel e impedir as contraofensivas israelenses em Gaza.

“[Nós] apreciamos a posição do presidente russo Vladimir Putin em relação à agressão sionista em curso contra o nosso povo e a sua rejeição do cerco de Gaza, o corte de suprimentos de ajuda humanitária e o ataque a civis seguros lá”, afirmou o grupo.

Como retaliação aos ataques do Hamas, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, anunciou na última segunda (9) que o país faria um “bloqueio completo” de alimentos, combustíveis, gás e energia na Faixa de Gaza.

De acordo com a agência da ONU para refugiados da Palestina (UNRWA), mais de dois milhões de pessoas estão correndo risco na Faixa de Gaza por conta do esgotamento de água.

O comunicado do Hamas foi divulgado após Putin pedir, na última quarta-feira (9), que ambos os lados do conflito “minimizassem ou reduzissem a zero” as mortes de civis nos ataques. Nessa sexta (13), o Ministério das Relações Exteriores em Moscou também fez apelos semelhantes.

As declarações de Putin acontecem enquanto a Rússia trava uma guerra contra a Ucrânia, após a invasão ao território do país em fevereiro do ano passado. O russo ainda é investigado pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes contra a humanidade durante o conflito, que completa dois anos de duração no início de 2024. Entre outros pontos, o caso inclui acusações de alvejar civis.

Além das falas do mandatário, o enviado russo à reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) distribuiu uma resolução pedindo cessar-fogo no conflito entre Israel e Hamas.

A ofensiva no Oriente Médio começou após o Hamas realizar um ataque surpresa em Israel no último dia 7. Na ocasião, o grupo radical bombardeou o sul israelense com mais de 5 mil foguetes. Além do ataque aéreo, militantes do grupo se infiltraram em território israelense por água e terra, em uma incursão sem precedentes com homens armados no sul do país.

Depois disso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao grupo.

Nessa quinta-feira (12), as Forças Armadas de Israel pediram que os moradores de Gaza, que é comandada pelo Hamas, deixassem a região em até 24 horas e se deslocassem em direção ao sul.

Hoje, após o fim do prazo dado pelo país, às 10h do horário de Brasília, o Exército israelense intensificou os ataques contra Gaza, no oitavo dia de conflito, em uma contraofensiva.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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