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MUNDO

Hamas e Israel libertam mais reféns e presos no quinto dia de trégua

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O Hamas libertou mais 12 reféns e Israel libertou 30 presos palestinos nesta terça-feira (28), no quinto dia de uma trégua estendida de seis dias entre o grupo militante palestino e Israel na guerra de Gaza.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) disse que os 12 reféns foram transferidos de Gaza, e as Forças de Defesa de Israel confirmaram que 10 cidadãos israelenses e dois estrangeiros estavam com as suas forças especiais em território israelense.

Os reféns estavam entre as cerca de 240 pessoas capturadas por homens armados do Hamas durante um ataque ao sul de Israel em 7 de outubro, no qual Israel afirma que 1.200 pessoas foram mortas. Os bombardeios de Israel contra a Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, em retaliação, mataram mais de 15 mil habitantes de Gaza, disseram as autoridades de saúde locais.

Imagens de vídeo ao vivo transmitidas pela emissora de televisão Al Jazeera nesta terça-feira mostraram um ônibus com presos palestinos saindo da prisão israelense de Ofer, na Cisjordânia ocupada.

Israel disse que libertou 30 palestinos detidos de Ofer e de um centro de detenção em Jerusalém. Anteriormente, havia dito que seriam 15 mulheres e 15 adolescentes do sexo masculino, de acordo com o Clube dos Prisioneiros Palestinos, uma organização semi-oficial.

A Al Jazeera disse que os palestinos chegaram à cidade de Ramallah, na Cisjordânia, e a Jerusalém.

Um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar, que está mediando o conflito, disse que os reféns israelenses libertados incluíam nove mulheres e um menor.

Alguns dos reféns foram entregues pelas Brigadas Al Quds, o braço armado da Jihad Islâmica Palestina, informou o movimento no Telegram.

Acordo

O acordo trouxe a Gaza a primeira trégua depois de sete semanas de combates e bombardeios que reduziram grande parte do território a escombros. O período de trégua deveria expirar durante a noite de terça-feira, mas ambos os lados concordaram em estender a pausa para permitir a libertação de mais reféns detidos pelo Hamas e de prisioneiros palestinos detidos por Israel.

Israel disse que a trégua poderia ser prolongada ainda mais, desde que o Hamas continue a libertar pelo menos 10 reféns israelenses por dia. Mas com menos mulheres e crianças ainda em cativeiro, manter as armas em silêncio depois de quarta-feira pode exigir negociações para libertar pelo menos alguns homens israelenses pela primeira vez.

O número total de reféns libertados pelo Hamas desde o início da trégua na última sexta-feira é 81, incluindo 60 israelenses – todos mulheres e crianças – e 21 cidadãos estrangeiros, muitos deles trabalhadores agrícolas tailandeses.

Israel soltou 150 presos antes da libertação desta terça-feira.

Nesta terça-feira, as forças israelenses e os combatentes do Hamas seguraram em grande parte o fogo e ambos os lados expressaram a esperança de novas extensões da pausa nos combates.

O Catar recebeu os chefes dos serviços de espionagem Mossad, de Israel, e CIA, dos Estados Unidos, em uma reunião para “aproveitar o progresso do acordo de pausa humanitária estendida e iniciar novas discussões sobre a próxima fase de um acordo potencial”, informou uma fonte sobre as visitas à Reuters.

Embora as condições no terreno em Gaza tenham permanecido em grande parte pacíficas, as forças militares de Israel disseram que três dispositivos explosivos foram detonados na tarde desta terça-feira perto das suas tropas em dois locais diferentes no norte da Faixa de Gaza, violando os termos da trégua.

Em um local, homens armados abriram fogo contra os soldados, que responderam ao fogo e vários soldados ficaram levemente feridos, disse os militares israelenses.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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